Nesta quarta-feira, 22, o Governo do Estado de São Paulo (SP) informou que irá reduzir o intervalo entre as doses da Pfizer. Agora, os cidadãos paulistanos vacinados com este imunizante não precisarão mais aguardar doze semanas para receber a segunda dose, e sim, oito.
O novo prazo entrará em vigor a partir da próxima sexta-feira, 24. A medida também será válida para aqueles que já receberam a primeira dose, permitindo a antecipação de até quatro semanas entre uma dose e outra no que antes seria a conclusão do esquema vacinal.
Esta consiste na nova estratégia estabelecida pelo Plano Estadual de Imunização (PEI), capaz de regulamentar os 645 municípios paulistas. Conforme o apanhado da campanha, cerca de 6,9 milhões de cidadãos serão agraciados com a redução do prazo de aplicação da Pfizer.
Portanto, o Governo de São Paulo recomenda que os cidadãos confiram na carteira de vacinação qual foi a data da primeira dose da Pfizer para calcular quando poderá receber a segunda dose para então retornar ao posto de vacinação. Basta verificar a data e contar 28 dias até a previsão para concluir a vacinação.
Na oportunidade, a coordenadora do PEI, Regiane de Paula, reforçou que a partir de agora, “cerca de 2 milhões de doses estão sendo enviadas aos 645 municípios do Estado para que a gente possa fazer a antecipação e a conclusão do esquema vacinal”.
Esta alteração no cronograma foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante uma coletiva de imprensa realizada nos últimos dias junto ao governo paulista.
Na época, a alteração do intervalo de aplicação das doses da Pfizer foi sinalizado como uma possibilidade assim que toda a população adulta do país tivesse recebido, pelo menos, a primeira dose da vacina.
Vale mencionar que outros estados e cidades já decidiram aderir à redução do intervalo de doses da Pfizer. A medida foi adotada como uma alternativa de combate à variante Delta. Em São Paulo, o primeiro grupo contemplado foi aqueles que passaram pela xepa da vacina na espera por doses remanescentes.
O governador do Estado de São Paulo, ressaltou que o próprio fabricante atesta a eficácia e segurança da vacina em um prazo bastante inferior ao de 90 dias que é o período padrão e amplamente adotado em território brasileiro.