Nesta segunda-feira (20), será divulgada a lista dos aprovados no Bolsa Educação de São Paulo. O benefício de R$1 mil será pago para os alunos da rede estadual. As inscrições fecharam na sexta-feira (17).
O programa tem a intenção de gerar renda e amenizar os impactos da pandemia, a iniciativa permite aproximar as famílias da escola, o que gera benefícios para toda a comunidade do estado de São Paulo.
Quem pode participar?
Os participantes devem ser estudantes do ensino médio e do 9º ano do ensino fundamental inscritos no Cadastro Único – CadÚnico.
Os alunos que estão matriculados nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) também puderam se inscrever para receber o benefício.
Serão beneficiados 300 mil alunos da rede estadual. O valor será dividido em parcelas de R$ 200 por bimestre.
Depois de demonstrar interesse, o estudante recebeu a notificação por meio de e-mail, SMS ou pela Secretaria Escolar Digital (SED) para a confirmação dos critérios de elegibilidade.
Em seguida, será disponibilizado um Termo de Responsabilidade que deve ser, obrigatoriamente, assinado para que o estudante esteja apto a receber o benefício.
Já para os estudantes menores de 18 anos, a assinatura deve ser feita por um responsável legal.
Como serão os pagamentos
A realização dos pagamentos serão feitos proporcionalmente ao ano letivo e estão condicionados à frequência escolar mínima de 80%. Além de dedicação de duas a três horas de estudos pelo aplicativo Centro de Mídias SP (CMSP) e à participação nas avaliações de aprendizagem.
Aqueles que são estudantes da 3ª série do ensino médio devem realizar atividades preparatórias para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
O Governo do Estado vai investir cerca de R$400 milhões. Deste montante, R$100 milhões serão aportados ainda em 2021 e R$ 300 milhões estão programados para o ano letivo de 2022.
De acordo com dados da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) dos 3,5 milhões de estudantes matriculados na rede estadual de ensino, cerca de 770 mil estão em situação de pobreza ou extrema pobreza. Destes, 1,2 milhão estão no ensino médio, sendo 267 mil em vulnerabilidade.