Quais os impactos do aumento do IOF para bancar o novo Bolsa Família?

Governo federal sugere reajuste no IOF para custear seu novo projeto. Ao longo das últimas semanas, muito tem se falado sobre o Auxílio Brasil. O programa deverá substituir o atual Bolsa Família, com implementação prevista para o mês de novembro. No entanto, antes disso é preciso determinar sua folha orçamentária.

Quais os impactos do aumento do IOF para bancar o novo Bolsa Família? (Photo by MANDEL NGAN / AFP)
Quais os impactos do aumento do IOF para bancar o novo Bolsa Família? (Photo by MANDEL NGAN / AFP)

A criação de um projeto social com a assinatura do presidente Jair Bolsonaro tem sido motivo de polêmicas para o gestor.

Para que o novo Bolsa Família seja implementado é preciso encontrar uma forma de custeio que não ultrapasse o teto de gastos determinado pelo Congresso. Como alternativa, foi sugerido reajustes no IOF, imposto destinado as operações de crédito.

Como funcionará a mudança no IOF

A sugestão da equipe de Bolsonaro é de que haja um aumento no IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários). Com isso, o governo espera gerar novos R$ 2,14 bilhões para seu orçamento, aliviando assim as despesas do Auxílio Brasil.

No entanto, se adotada, a medida pesará no bolso da população que passará a pagar tarifas bancárias ainda maiores em suas transações virtuais. Todos os repasses, como TED’s, pagamentos virtuais, etc, passarão a ser cobrados.

A previsão é de que as novas alíquotas do IOF passem a valer entre 20 de setembro de 2021 e 31 de dezembro de 2021. A mudança deve ser de 1,5% para 2,04% para pessoas jurídicas. Isso significa um reajuste diário de 0,0041% para 0,00559%.

Para as contas de pessoas físicas, a alíquota anual muda de 3% para 4,08%. A alíquota diária, portanto, sobe de 0,0082% para 0,01118%.

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Sobre o Auxílio Brasil

O programa funcionará nos mesmos moldes do Bolsa Família, beneficiando cerca de 17 milhões de famílias. Para participar é preciso:

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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