Após debate na justiça, as aulas presenciais em Cuiabá voltarão a partir do dia 27 de setembro. Todas as escolas poderão retomar suas atividades, no entanto, com oferta de ensino hibrido.
Está confirmada para o dia 27 de setembro a volta das aulas presenciais em Cuiabá, incialmente, o prefeito Emanuel Pinheiro pretendia retomar as atividades escolares apenas em outubro.
No entanto, a juíza da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, Gleide Bispo dos Santos, decidiu manter a liminar que determinada o retorno ainda esse mês.
A rede pública municipal de ensino de Cuiabá possui 167 unidades educacionais e atende a 54.535 estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
Volta as aulas presenciais em Cuiabá
No início de setembro, a gestão municipal informo que programava um retorno das atividades presenciais para o dia 4 de outubro. No entanto, uma determinação do Ministério Público modificou a data de retorno.
Na ocasião, o prefeito afirmou que a volta as aulas dependia da imunização completa dos profissionais da educação e que muitos aguardavam a data para receber a segunda dose.
Ao todo, em Cuiabá, 99,34% dos profissionais já receberam a primeira dose e aguardam o prazo para a aplicação da segunda, que agora terá que ser aplicada o quanto antes.
A determinação pela volta às aulas se baseia no fato de que a própria prefeitura classificou a educação como serviço essencial.
“Cuiabá manteve-se durante semanas seguidas em patamar de classificação moderada, e mesmo assim, nenhuma medida mais flexível foi tomada no que se refere à educação, atividade essencial, ao contrário de outras atividades não essenciais, o que comprova ainda mais a incoerência e irrazoabilidade na decisão de manutenção do fechamento das unidades de ensino pelo gestor municipal“, afirmou o Ministério Público.
Vale lembrar que a rede estadual já retomou as atividades desde o dia 2 de agosto e também a rede particular já oferta aulas presenciais desde o dia 1º de março desse ano.
Nos dois casos, as escolas estaduais e particulares, tiveram que seguir todos os protocolos e respeitar a ocupação máxima das salas de aula, o mesmo deve acontecer com a rede municipal de ensino.
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