O Banco Central decidiu adiar para o dia 29 de outubro, a terceira fase do open banking. A decisão do adiamento veio das solicitações dos bancos e das fintechs que argumentaram ter pouco tempo para implantar as mudanças nos sistemas.
Através de nota, o BC explicou que o período de testes para certificar as instituições que estão prontas para a terceira fase do Open Banking, estava comprometido pela necessidade de ajustes.
“O pedido feito ao Banco Central decorreu da necessidade de ajustes nas especificações técnicas, que comprometeram o prazo para realização de testes para a certificação das instituições”, dizia o comunicado.
Nesta fase, as instituições bancárias farão o compartilhamento das ferramentas para facilitar as transferências por PIX.
O Banco Central reafirmou o compromisso com a implementação do novo sistema.
“O Banco Central reforça o seu compromisso para que o open banking alcance os seus objetivos, de forma segura e efetiva para os clientes das instituições participantes, permanecendo vigilante no processo de sua implementação”.
Calendário de implementação do open banking
- 29/10/21: Início da terceira fase, que fará o compartilhamento de serviços de transferências via PIX
- 15/12/21: Início da quarta fase, que trará a troca de informações entre as instituições a respeito dos demais produtos financeiros, como câmbio, investimentos, previdência e seguros
- 15/02/22: Compartilhamento de serviços de transferências entre contas do mesmo banco e TED
- 30/03/22: Compartilhamento do envio de propostas de operações de crédito a usuários que aderirem ao open banking
- 31/05/22: Compartilhamento de dados de clientes a respeito das demais operações financeiras, como câmbio, investimentos, previdência e seguros
30/06/23: Compartilhamento de serviços de pagamento via boleto - 30/07/22: Compartilhamento de serviços de débito em conta
Quem pode participar da plataforma
A participação dos grandes e médios bancos do país classificados como S1 (com porte igual ou superior a 10% do Produto Interno Bruto, ou que possuam atividade internacional relevante, independente do porte).
E do segmento S2 (porte inferior a 10% e igual ou superior a 1% do PIB), é obrigatória. Já para as outras instituições, a participação é opcional.