Nesta terça-feira (24), a Stone lançou a sua maquininha de cartão virtual, o TapTon. Este aplicativo transforma o celular em um meio de pagamentos por aproximação. O app recebe pagamentos de cartão de débito e crédito. A solução já está apta para funcionar com Visa e Mastercard.
Por meio desta maquininha de cartão virtual, a empresa visa conceder isenção dos valores de adesão do terminal tradicional. Além disso, o comerciante poderá realizar a venda no mesmo momento em que acessa o aplicativo.
Esta solução tem como alvo os 30 milhões de trabalhadores liberais e microempreendedores. Este mercado tem sido explorado por meio da controlada Ton.
O TapTon possui disponibilidade apenas para os celulares com o sistema Android — a partir da versão 8.0 com NFC. De qualquer modo, a instalação acontece de modo simplificado.
As vendas de até R$ 200 podem ser feitas sem a necessidade de solicitar senha. Após a transação, os comprovantes podem ser enviados via SMS, e-mail e WhatsApp.
De acordo com o Ton, a novidade estará disponível para todos até o final deste ano. A empresa afirma que enviará as atualizações ao e-mail e app do Ton dos clientes.
Maquininha virtual da Stone possibilita mais facilidade ao vendedor
Ao Estadão, o presidente da Stone, Augusto Lins, afirma que que esta novidade representa uma evolução do mercado de maquininhas de cartão. Ele destaca que o serviço foi desenvolvido com o propósito de democratizar o meio de pagamento.
Além da vantagem ao vendedor, a Stone será favorecida. Assim que houver a ampliação da parcela da rede sem maquininhas, resultará em diminuição do custo de aquisição de clientes.
Por conta da necessidade de manter os empreendimentos vivos durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19, houve a aceleração da transformação do parque tecnológico pelos empreendedores.
O presidente da Stone alegou que a solução pode ser aproveitada por diversos tipos de profissionais. Lins informa que o dispositivo possibilitará a realização de pagamentos diretamente em uma conta pessoa física.
Por fim, ele afirma que esta novidade inclua o profissional autônomo, que não contratava uma maquininha por conta da demora ou devido ao custo que não valia a pena.
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