O que o consumidor ganha ao compartilhar dados no Open Banking?

O Open Banking já está sendo implementado no Brasil e atualmente está na segunda das quatro fases. Na fase atual, os clientes de serviços bancários já podem compartilhar seus dados. Conheça as principais vantagens do sistema para os brasileiros.

O que o consumidor ganha ao compartilhar dados no Open Banking?
O que o consumidor ganha ao compartilhar dados no Open Banking? (Imagem: CIO)

Quem pode participar da plataforma

A participação dos grandes e médios bancos do país classificados como S1 (com porte igual ou superior a 10% do Produto Interno Bruto, ou que possuam atividade internacional relevante, independente do porte). E do segmento S2 (porte inferior a 10% e igual ou superior a 1% do PIB), é obrigatória.

Já para as outras instituições, a participação é opcional.

Adesão 

Os dados só serão compartilhados se o cliente desejar. Isto é o que o Banco Central chama de “consentimento” e precisa ser uma manifestação livre do cliente “informada, prévia e inequívoca de vontade”.

Cada cliente pode escolher quais dados deseja compartilhar e com quais instituições.

Empréstimos e financiamentos

Atualmente, as informações financeiras de cada cliente só podem ser acessadas pelo banco no qual ele é cliente. Sendo assim, as taxas oferecidas em empréstimos pessoais, consignados ou cheque especial são determinadas livremente e não é possível fazer uma comparação com outras instituições.

Caso o cliente queira buscar crédito em outro banco, não haverá um histórico de relacionamento. Por contra disso, o novo banco determina taxas mais elevadas, pois ele não tem como saber se o cliente poderá pagar.

A partir do open banking, o cliente poderá levar esse histórico para o novo banco. Em posse das informações, a nova instituição poderá ofertar melhores condições de pagamento e abrir concorrência com a instituição em que esse cliente mantinha uma conta.

Cartão de crédito 

O sistema irá facilitar o comparativo entre os bancos ajudando os usuários a encontrarem as melhores condições.

Investimentos 

Em posse dos dados de cada cliente, as empresas poderão dar um aconselhamento aprimorado nos investimentos.

Ja é possível atualmente fazer a portabilidade de conta, o que facilita quando é preciso sair de uma empresa de investimentos ou corretora e ir para outra. Porém com o open banking, o processo de análise de dados será mais rápido.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.