Como 650 mil pessoas vão devolver auxílio emergencial recebido indevidamente?

Governo federal convoca brasileiros para devolverem parcela do auxílio emergencial. Diante de uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), foram reveladas cerca de 650 mil pessoas que estavam recebendo o benefício indevidamente. O grupo, passou a ser notificado para fazer a restituição, podendo ser penalizado em caso de descumprimento.

Como 650 mil pessoas vão devolver auxílio emergencial recebido indevidamente? (Imagem: Reprodução/G1)
Como 650 mil pessoas vão devolver auxílio emergencial recebido indevidamente? (Imagem: Reprodução/G1)

Os segurados do auxílio emergencial devem ficar atentos. O recebimento indevido do abono vem gerando dores de cabeça para parte significativa da população.

Com a fiscalização do TCU, o governo federal tem sido obrigado a cobrar a restituição do sujeito que não se enquadrar nas regras de concessão.

Quem tem que devolver o auxílio emergencial?

De modo geral, a devolução é obrigatória para o sujeito com um rendimento tributável acima de R$ 22.847,76. Além disso, mesmo se enquadrando nesse valor, tendo descumprido algumas das regras de concessão a notificação também será realizada.

No caso do segurado que estava sendo contemplado enquanto recebia valores do INSS ou do seguro desemprego, a restituição será solicitada.

Por fim, o cidadão com o contrato de trabalho alterado que foi beneficiário do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) deverá fazer a devolução.

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Quais as regras para ser beneficiário do auxílio?

Como fazer a devolução?

Para restituir a quantia será preciso primeiro receber a convocação do governo. O informativo vem sido enviado através de um SMS em nome do Ministério da Cidadania. Ao ser cobrado pelo ressarcimento, o sujeito precisará gerar uma DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

Acompanhe o passo a passo:

 

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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