Formas que o governo Bolsonaro sugere para financiar o novo Bolsa Família

O Governo Federal pretende desassociar o novo Bolsa Família da reforma tributária. Paulo Guedes, ministro da Economia, defendia a proposta de que algumas arrecadações ligadas ao Imposto de Renda (IR) fossem redirecionadas a fim de financiar o programa de transferência de renda.

Formas que o governo sugeriu para financiar o novo Bolsa Família
Formas que o governo sugeriu para financiar o novo Bolsa Família (Imagem: Exame)

O lançamento do Bolsa Família em um novo formato necessita de recursos que ainda não existem, acarretando incertezas em relação a viabilização do programa.

A equipe econômica do Governo Federal ainda possui a intenção de subir o orçamento do Bolsa Família de R$35 bilhões para R$55 bilhões.

De acordo com o que foi divulgado, as propostas para o novo Bolsa Família são as seguintes:

Aumento do valor mensal 

Bolsonaro chegou a divulgar que o valor pago pelo novo Bolsa Família seria de R$300, informação que pegou a equipe técnica do Governo Federal de surpresa, pois afirmam que o teto orçamentário previsto para o próximo ano não possui capacidade de arcar com a quantia proposta pelo presidente.

Ele explicou que o objetivo do aumento em até 50% é equiparar o poder de compra dos brasileiros, considerando o aumento da inflação em alguns itens da cesta básica.

Mas, os cálculos apresentados pelo Governo Federal mostram que a oferta de uma bolsa mensal no valor de R$250 implicaria um custo extra de R$18,8 bilhões aos cofres da União em 2022. Também há pretensão expandir o acesso e aumentar o número de beneficiários de 14,7 milhões para 17 milhões.

Bônus 

Alguns abonos também serão incluídos, mesmo que sejam liberados apenas em circunstâncias específicas, como:

Como financiar o projeto?

Até o momento, a equipe econômica já divulgou as possíveis formas de financiamento:

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