Open Banking inicia 2ª fase de implementação neste mês de agosto

A implementação do Open Banking Brasil possuí o intuito de aumentar a competitividade e transparência do mercado financeiro. A segunda fase de implementação irá acontecer no dia 13 de agosto. A expectativa é que o Open Banking esteja integralmente funcional no próximo ano, trazendo mudanças significativas na maneira como as instituições financeiras analisam o crédito e fazem ofertas aos clientes.

Open Banking inicia 2ª fase de implementação neste mês de agosto
Open Banking inicia 2ª fase de implementação neste mês de agosto (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A partir da implementação da segunda fase, poderão ser compartilhadas as seguintes informações:

  • cadastros;
  • transações em conta;
  • informações sobre cartões;
  • dados de operações de crédito efetuadas.

Intuito da implementação

O objetivo é que todos os agentes do mercado obtenham acesso aos dados a fim de fornecer melhores avaliações de crédito e aumentar a concorrência entre as instituições financeiras.

É importante ressaltar que o consentimento do consumidor não é definitivo, podendo ser alterado ou revogado a qualquer momento.

O adiamento foi permitido pelo Banco Central. Muitas instituições financeiras fizeram esse pedido. A implementação dos sistemas e homologação de suas integrações ainda não foram concluídas em muitas delas.

Por causa disso, o prazo foi expandido somente em comparação à segunda fase do Open Banking Brasil.

Terceira fase do projeto

A terceira fase do projeto, que se trata do início do compartilhamento de transações de pagamento entre as instituições participantes, continua prevista para o dia 30 de agosto.

Desta forma, a implementação total do Open Banking Brasil continua prevista para 15 de dezembro ainda deste ano.

Quais são as mudanças para os consumidores?

Os ajustes de cronograma do Open Banking Brasil não foram tão significativos. Os benefícios previstos para os consumidores, tanto pessoas físicas como empresas, continuam os mesmos:

  • Ter acesso a melhores condições de crédito, mais personalizadas;
  • Mais competitividade no mercado;
  • Mercado financeiro com um maior foco nos clientes e em formatar as ofertas de produtos de crédito conforme seus interesses;
  • Mais transparência entre as instituições participantes;
  • Maior segurança no compartilhamento de dados, por uso de regras de consentimento, autenticação e confirmação, bem como recursos como o certificado digital SSL;
  • Desenvolver a autonomia do consumidor, que acessará propostas de várias instituições participantes, comparando as ofertas para buscar a melhor;
  • Maior democratização do Sistema Financeiro Nacional.