A mãe da medalhista de prata no skate street nas Olimpíadas de Tóquio- 2020, Rayssa Leal, é uma das beneficiárias do programa de distribuição de renda Bolsa Família. Essa informação foi publicada por Pedro Fernando Nery, economista, em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o portal, a mãe da “fadinha” medalhista, Lilian Mendes Rodrigues Leal, recebe o benefício desde 2013.
Não há mais detalhamento das outras parcelas que foram repassadas aos beneficiários nos anos anteriores.
Bolsa Família
O programa Bolsa Família foi instituído no ano de 2003 e é destinado para as famílias que estão em situação de pobreza e extrema pobreza no país. Porém, para continuar recebendo os benefícios as famílias precisam se inscrever e seguir algumas regras.
O programa foi criado no ano de 2003, pelo ex-presidente Lula, após Lula propor a junção de outros benefícios para compor o programa.
A ideia era realizar transferência direta de renda que beneficiasse as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no país todo.
Quanto a família da “fadinha” recebe no Bolsa Família?
De acordo com as regras válidas, a família da fadinha do skate tem direito a R$ 171 mensais, que é o valor mínimo. Além disso, tem direito a um adicional de R$ 89 e mais um adicional de R$ 82, já que a casa tem dois filhos.
No período da pandemia, os beneficiários do programa foram inseridos de forma automática no pagamento do auxílio emergencial, isso elevou o benefício para o valor de R$ 250 mensais para famílias compostas por mais de uma pessoa que não são chefiadas por mulheres, como é o caso da família da atleta do skate.
Reforma no Bolsa Família
Na terça-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo quer realizar um aumento no valor do programa para cerca de R$400. Hoje, as famílias recebem cerca de R$192.
Apesar disso, o governo federal não tem espaço no orçamento para que esse aumento seja feito. Com a intenção de obter uma resposta, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para o Congresso, para permitir que o governo realize o parcelamento dos precatórios, que são as dívidas originadas por ações judiciais em que o governo já sofreu derrotas.
Essa alternativa foi discutida na segunda-feira (2), em uma reunião na residência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Estavam presentes os ministros Flávia Arruda (Secretaria de Governo), João Roma (Cidadania), Paulo Guedes (Economia) e Ciro Nogueira (Casa Civil), além do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).