Brasileiros passam por aperto na hora de comprar combustível para suas cozinhas. Nessa segunda-feira (19), o site Mercado Mineiro divulgou uma pesquisa onde o botijão de gás de 13 quilos teve um reajuste de aproximadamente 17%. Em Belo Horizonte o produto vem sendo vendido individualmente por R$ 125.
Há meses a população reclama dos reajustes no preço de revenda do botijão de gás. O produto vem sofrendo uma alta considerável, fazendo com que o trabalhador tenha dificuldades para fazer o reabastecimento. Há regiões em que o aumento é superior a 50% em comparação com o início da pandemia.
Comercialização do gás em Belo Horizonte
Um dos locais mais caros do momento é a cidade de Belo Horizonte, onde o cidadão precisa pagar R$ 125 para reabastecer o botijão. Até o momento, o menor preço encontrado foi de R$ 83, estando ainda acima da média de R$ 65 aplicada antes da covid-19.
Além de pagar mais caro no reabastecimento, há ainda a cobrança referente a entrega que também eleva o valor do produto. Para quem vem adquirindo o cilindro de gás de 45 quilos, o reajuste é de cerca de 65%, com preços que vão de R$ 300 a R$ 495.
“O preço médio do gás de cozinha aumentou muito de janeiro até julho de 2021. O botijão de 13kg, que custava em média R$ 84,81 em janeiro, passou para R$ 99,87, um aumento de 17.75% ou R$ 15.06, quando entregue na própria região. Já o botijão de 13kg quando se busca, custava R$ 77,83 e subiu para R$ 91,75, um aumento de 13.92% ou R$13.92”, diz a pesquisa.
Reajuste na Petrobras
Um dos motivos pelos quais o produto vem tendo seu valor reajustado são as correções aplicadas pela Petrobras. Atualmente o preço do GLP nas refinarias é R$ 0,19 mais caro, fazendo com que o quilo saia por R$ 3,40.
Desse modo, o novo preço médio para um botijão de 13 kg nas refinarias é de R$ 44,20. No entanto, é preciso ainda adicionar as taxações referentes a fatia da distribuição e revenda (35,6%) e impostos estaduais (ICMS). Por fim, há cerca de 14% referentes aos impostos federais (PIS/Cofins).