Moradores de São Paulo terão reajustes na conta de luz. Nessa semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu as tarifas da bandeira vermelha válida em todo o país. Desse modo, a Enel (SP) informou que a partir de 4 de julho o estado contará com um acréscimo de 9,4%.
A situação econômica do país não está fácil e o cidadão terá que novamente reorganizar suas contas. Nos últimos dias, a imprensa nacional pode acompanhar a decisão das novas tarifas de energia elétrica que estarão 52% mais caras devido a implementação da bandeira vermelha. Em São Paulo, o reajuste foi de 9,4%, já confirmado pela Enel.
Novo cálculo tarifário
Sob a justificativa de crise hídrica, a Aneel informou que todo o território nacional deverá operar com tarifas mais caras. O aumento no valor do consumo tem como objetivo tentar reduzir a distribuição de energia, gerando uma espécie de racionamento nas hidroelétricas.
Para quem mora em São Paulo, o aumento na conta de luz deverá ser de 9,44%, sendo 3,67% para alta tensão, 11,38% para baixa tensão e 11,40% para consumidores residenciais. Já levando em consideração as taxações da Aneel, a população deverá pagar R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos.
É válido ressaltar, no entanto, que o reajuste só será aplicado na bandeira vermelha, o que significa que a verde e amarela seguem com as mesmas taxas, porém não serão adotadas. A previsão é de que até novembro apenas a faixa mais cara esteja sendo contabilizada.
Tarifas das bandeiras pela Aneel
- Bandeira amarela – passou de R$ 1,34 para R$ 1,874 por 100 kWh consumidos; e
- Bandeira vermelha 1 – passou de R$ 4,16 para R$ 3,971 por 100 kWh consumidos.
Entenda a crise hídrica
A justificativa adotada pela Aneel para o aumento nas contas de luz se deu sobre a afirmação de crise hídrica. Nos últimos meses foi registrado um baixo índice de abastecimento nas unidas hidroelétricas, tendo em vista a falta de chuva em diversas regiões do país.
Diante da situação, a implementação da bandeira vermelha deve racionalizar o consumo em parte significativa dos estados. Porém, é válido ressaltar que um dos agravantes foi a não realização do tradicional horário de verão, sob decisão do governo federal, que ajuda a manter os abastecimentos.