Com os índices de fome e extrema pobreza evoluindo no Brasil, organizações e poderes políticos passam a elaborar ações sociais para alimentar os vulneráveis. Na última semana, o grupo União ES lançou um movimento para arrecadar cestas básicas para cerca de vinte e cinco mil moradores do Espirito Santo. Saiba como colaborar.

Ainda vivenciando os impactos do novo coronavírus, o Brasil segue sem previsão de controle no número de mortes e também de retomada econômica. Com mais de 460 mil óbitos pela covid-19, a população enfrenta ainda problemas no que diz respeito ao desemprego, deixando milhares de pessoas vulneráveis a fome.
Ações sociais no Espírito Santo
Para minimizar o número de famílias que estão passando necessidade, o grupo União ES passou a anunciar uma campanha de arrecadação de cesta básica. A ação objetiva entregar cerca de 5 mil kits alimentares para aqueles que se encontram sem assistência do governo federal.
“Nós, que estamos na ponta, nas entregas das cestas, escutamos de muitas pessoas que aquela comida é a primeira refeição da semana, não a comida do dia, porque ao longo dos dias anteriores elas se alimentaram de farinha, água ou café. Isso é muito, muito triste. Mas, é a realidade e a gente vai tentar trabalhar para ajudar a parcela da sociedade que precisa da forma como nós conseguimos”, relata o empresário Rogério Salume, coordenador do UniãoES.
Com previsão de entrega ainda para o mês de junho, o projeto vem sendo encabeçado por um grupo de empresários e associações que esperam levantar aproximadamente R$ 350 mil para custear as doações.
Como posso colaborar?
Sendo liberado para financiamento de qualquer interessado, o grupo criou um site onde é possível contribuir com uma quantia mínima de R$ 68.
Nos bastidores haverá toda uma equipe responsável pela logística de aquisição e entrega dos alimentos. Espera-se que ao menos 25 mil famílias sejam beneficiadas.
“As pessoas precisam se alimentar. O indivíduo com fome perde o seu equilíbrio emocional, e isso provoca reflexos dentro do núcleo familiar, na comunidade, no bairro, na cidade… gera um impacto social muito grande. Com a ajuda das pessoas e das empresas, nós vamos conseguir ajudar quem precisa. Não é uma obrigação, é um ato de boa vontade e nós estamos aqui abertos para ser a ponte entre quem doa e quem recebe esses alimentos”, explicou Rogério Salume.