O ano 2021 está sendo excelente para a Sim, fintech de empréstimos pessoais do banco Santander. A plataforma fechou o primeiro trimestre com cerca de três milhões de clientes e R$1 bilhão de valor em carteira. Isto representa 0,6% de participação no mercado de empréstimos pessoais no país.
A Sim foi lançada em 2019 e tinha o objetivo de oferecer uma experiência totalmente digital aos usuários que estavam a procura de uma boa oportunidade de empréstimo.
A plataforma tem a mesma segurança de dados usada pelo Santander e oferece recursos extras com ou sem garantias, possibilitando a aplicação de seguro nas parcelas.
“A Sim oferece soluções de empréstimo pessoal fundamentais para o reaquecimento da economia, principalmente em cenários como o visto no primeiro trimestre do ano. De uma forma simplificada, auxiliamos o brasileiro a reorganizar suas finanças ou a tirar seus projetos do papel com maior segurança”, diz o CEO da Sim, Francisco Muñoz.
No fim do ano passado, a Sim lançou o seguro prestamista, que atualmente responde por 37% das contratações de crédito da plataforma.
De acordo com o relatório da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), de fevereiro 2021, o total de contratações deste tipo de seguro somou R$ 2,41 bilhões no acumulado de 2021. Representando uma variação de 5% em comparação com o ano passado.
O seguro prestamista consiste em uma seguradora assumir a dívida e evitar a inadimplência, caso ela deixe se der paga em decorrência de imprevistos.
O objetivo do seguro é conceder uma proteção extra aos usuários que compraram algo de forma parcelada evitando que ele perca o bem adquirido e garantindo ao credor o recebimento do valor restante.
A Sim afirma que São Paulo é o estado que concentra o maior número de empréstimos com seguro prestamista com 31% do total. Na sequência vem o Rio de Janeiro (11,5%) e Minas Gerais (9,5%).
“O valor de contratação do seguro prestamista é de 4% do total do empréstimo. Ele é indicado para aqueles clientes que precisam de dinheiro para organizar sua vida financeira, mas não querem correr riscos em caso de desemprego, morte ou invalidez”, diz Muñoz.