Estreitando alianças políticas, presidente Jair Bolsonaro anuncia pacote para beneficiar caminhoneiros. Na última semana, os ministérios da Economia e da Infraestrutura trabalharam para fechar a pasta do ‘Gigantes do Asfalto’. Trata-se de um projeto que objetiva liberar uma série de auxílios para os motoristas de caminhão em todo o país. Conheça mais detalhes.
Com o preço da gasolina acima de R$ 5, Bolsonaro vem sendo pressionado pelos caminhoneiros no que diz respeito as medidas de contenção da crise econômica brasileira.
Diante disso, sua equipe passou a trabalhar para criar um grande pacotaço liberando verba para essa classe trabalhadora.
Sobre os gigantes do asfalto
A proposta ainda está em construção, mas objetiva criar uma espécie de voucher que amenize os efeitos do reajuste do diesel. Além disso, o governo deve elaborar novas linhas de crédito especificas para a categoria e instaurar um programa de renovação de frota.
De acordo com informações concedidas pela equipe administrativa do governo, o projeto será dividido entre medidas econômicas e regulatórias, posteriormente implementadas através de MP’s, decretos e portarias.
Até o momento, sabe-se que o ministro da economia, Paulo Guedes, vem dialogando com os caminhoneiros para entender como compensar o preço dos combustíveis.
As ideias em análise preveem a criação de uma espécie de um voucher para a utilização sempre que o combustível oscilar. O dispositivo funcionará como um cartão de crédito, financiado diretamente pelo governo.
Ainda há um debate sobre a possibilidade de isenta-los dos impostos federais, como o PIS e Cofins. E também de injetar recursos oriundos de royalties da exploração de petróleo para garantir uma maior rotatividade econômica para o grupo.
Por fim, a equipe econômica avalia a possibilidade de criação de linhas de empréstimos com os bancos. Nesse caso, o grupo alvo seriam os donos de postos de gasolinas para poderem ampliar seus negócios durante a crise.
Motivação do projeto
É válido ressaltar que desde o mês de fevereiro, Bolsonaro vem recebendo cobranças e ameaças de possíveis greves por parte dos caminhoneiros. Caso a medida fosse adotada, poderia gerar um novo colapso no país, inviabilizando a entrega de alimentos e até mesmo das vacinas.
Diante do atual clima de instabilidade política e objetivando sua reeleição em 2022, analistas acreditam que o atual presidente venha dialogando com o grupo para reforçar o apoio do mesmo.