Infelizmente, a UFES acabou entrando na lista das faculdades prejudicadas pelo corte de orçamentos financeiros. Com apenas 40% dos recursos orçamentais liberados, o Instituto começará a colher os prejuízos a partir do segundo semestre de 2021.
UFES prejudicada
A educação brasileira está em crise, muitas faculdades como a UFRJ têm passado por cortes em seus orçamentos financeiros. Nos últimos onze anos o Ministério da Educação (MEC) reduziu em 11% à ajuda de custos nas universidades federais.
E, infelizmente, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) também está passando pela mesma situação. Os resultados da situação financeira apertada no instituto reverterá a partir do segundo semestre de 2021.
Pois, com a redução de 60% do orçamento anual, a faculdade não consegue manter todos os gastos de limpeza, segurança, manutenção, pesquisas, extensão e atividades de ensino.
Na nota apresentada pela faculdade está escrito que, “Como temos apenas 40% dos recursos orçamentários liberados, o funcionamento poderá ser fortemente prejudicado a partir do segundo semestre do ano, caso não sejam descontingenciados os outros 60% pelo Congresso Nacional, e liberados os valores que foram bloqueados pelo governo federal após sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA).”
A Ufes divulgou ainda que, ela tem passado por cortes financeiros desde 2015, todavia, o corte ficou maior neste ano de 2021. A universidade sobreviveu até agora por conta do ensino e trabalho remoto e, somente algumas disciplinas estão em ensino hibrido.
Caso às aulas voltem presencialmente no próximo semestre a reposição deverá ser feita urgentemente. Como divulgou a universidade:
“Essa situação se agrava se considerarmos a possibilidade de retomada gradual das atividades presenciais, tão logo seja seguro, o que exige de todas as instituições de ensino superior aportes diferenciados para adequar sua infraestrutura e adquirir insumos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).”
Redução de orçamentos
Desde o início deste ano, 2021, o Ministério da Educação (MEC) reduziu 37% nas despesas discricionárias que são destinados para as universidades federais.
Essa redução diretamente os pagamentos de setores como: água, luz, segurança, além de bolsas de estudo e programas de auxílio estudantil das instituições e, consequentemente, isso pode levar ao fechamento de algumas das faculdades federais do país.
No meio da calamidade educacional o MEC informou que, “o MEC tem não tem medido esforços nas tentativas de recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias das IFES.”