Justiça realiza integração de famílias excluídas do Bolsa Família. Diante da atual realidade do novo coronavírus, o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo federal deve restituir todos os cadastros cancelados pelo projeto. O objetivo da ação é assegurar que a população de baixa renda tenha assistência financeira.
Mesmo no atual contexto da covid-19, o ministério da cidadania permaneceu realizando a intitulada operação pente fino. Trata-se de um procedimento de fiscalização onde o governo federal exclui os brasileiros que estiverem com erros nos seus cadastros do Bolsa Família.
No entanto, diante de um novo informe do STF, a equipe federal deverá reintegrar todos aqueles que tiveram o benefício cancelado entre 2020 e 2021, especificamente na Bahia, região mais afetada.
De acordo com Marco Aurélio, o ministério tem até 10 dias para reativar o registro dessas pessoas, caso contrário o governo pagará uma multa diária de R$ 100 mil.
Além disso, ficou determinado também que enquanto o país estiver em estado de calamidade pública pela covid-19, não poderá ser realizada mais nenhuma exclusão dentro do Bolsa Família. Ou seja, até mesmo quem estiver com os cadastros desatualizados, permaneceram sob o direito de receber seus salários.
Como saber se meu Bolsa Família foi cancelado?
Para quem estiver em dúvidas quanto a situação de cadastro no projeto, basta acompanhar o registro pelo aplicativo do BF. Com a ferramenta instalada, o cidadão precisa apenas informar seus dados de identificação pessoal e na sequencia consegue acompanhar sua previsão de pagamentos.
É importante ressaltar que caso o governo detecte algum problema de cadastro, o ministério da cidadania deve primeiramente entrar em contato antes de suspender o salário. Com a pandemia, essa comunicação vem sendo feito via SMS ou email feita pela própria equipe federal.
CadÚnico
Se você está inseguro quanto a sua situação e deseja checar os dados, é importante lembrar que tal procedimento pode ser realizado por meio do CadÚnico Digital. Trata-se da plataforma digitalizada onde o cidadão fornece todos os seus dados de identificação, renda e situação familiar.
Sua renovação e atualização a cada dois anos é obrigatória para a permanência em projetos não só como o Bolsa Família, como até mesmo no atual auxílio emergencial.