As taxas de juros têm reduzido cada vez mais em diversos setores, incluindo o de financiamento imobiliário. Existem casos de instituições financeiras que permitem o financiamento de imóveis com a taxa de apenas 1% de juros, ou até menos que isso.
Este fator tem causado certo espanto ao considerar que o Brasil tem um histórico bastante conhecido com taxas de juros para empréstimos e financiamentos nas alturas. Assim, esta redução expressiva chama a atenção e pode se tornar uma oportunidade única para a compra da casa própria.
Além do mais, tudo indica que o crédito imobiliário irá atingir um novo recorde em 2021, mesmo com os impactos da pandemia da Covid-19 que resultou no retrocesso financeiro estabelecendo taxas de juros bastante variáveis.
O levantamento feito pela Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Acebip), indica que as atuais liberações de financiamento imobiliário podem fechar o ano de 2021 com o montante de R$ 160 bilhões. Ou seja, 27% a mais do valor identificado em 2020 que até hoje leva o título de melhor do ano no setor em questão.
A associação aponta, através dos dados em questão, que o ritmo de concessões de financiamento imobiliário se manteve forte logo no início de 2021. Isso porque, os financiamentos provenientes de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), atingiram a marca de R$ 12,45 bilhões somente no mês de fevereiro. Até então, o recorde histórico havia sido batido em 1994.
Essa é a hora de fazer um financiamento imobiliário?
No entanto, diante de todas as variáveis atuais, muitos brasileiros têm dúvidas sobre adquirir uma dívida de tamanha dimensão em um momento tão difícil quanto esse.
Por isso, é importante ter sempre em mente que nenhuma dívida é boa. Porém, é possível justificar com mais facilidade aquelas que passaram por todo um planejamento e que contam com taxas de juros reduzidas.
Sendo assim, a palavra da vez é “planejamento”, tendo em vista que uma dívida de grandes proporções como um financiamento imobiliário é capaz de comprometer o planejamento financeiro por longos anos.
Isso ressalta a importância de se atentar quanto a alguns fatores. O principal deles é não tomar a decisão de tal compra em momentos incertos e transitórios, como quando não tem planos concretos estabelecidos para o futuro.
O mesmo vale para aquelas pessoas que acabaram de iniciar uma nova carreira e ainda não têm nenhuma certeza ou segurança sobre a continuidade no trabalho atual por um longo prazo.
Ou até mesmo para aqueles que enxergam ou que visam a mudança de posto de trabalho ao longo dos próximos anos. Uma vez que são questões que afetam diretamente no setor financeiro e capacidade de compra e manutenção da dívida.