Governo federal deve liberar 13º salário pelo INSS nas próximas semanas. De acordo com fontes internas do sistema previdenciário, as mensalidades do abono natalino serão concedidas ainda no mês de abril. Para validar a proposta, o ministro da economia, Paulo Guedes, vem trabalhando em um novo reajuste orçamentário. Saiba como usar seu benefício.
Diante da pandemia do novo coronavírus, a concessão antecipada de benefícios já previstos no orçamento federal tem sido uma das medidas adotadas pelo governo. A liberação do 13º salário do INSS foi confirmada pela gestão pública, sob alternativa para gerar uma maior rotatividade no PIB nacional.
A ideia da equipe econômica é injetar cerca de R$ 50 bilhões no país. Para isso, o 13º deverá ser pago integralmente entre abril e julho. As datas exatas da concessão ainda não foram divulgadas, mas diante da aprovação do Congresso Nacional, a expectativa é que ocorrerá ainda em abril.
O que fazer com o 13º salário do INSS?
Com o clima de crise econômica que afeta todo o país, a utilização do benefício deve ser feita com cautela. Especialistas afirmam que não se trata de um momento para destinar a verba em compras e bens, mas sim de poupar tendo em vista a falta de previsão do controle da covid-19.
Para quem já está em dívida, os recursos devem ser utilizados para sanar as contas em aberto. Isso significa suspender o risco de juros ou demais cobranças que irão agravar ainda mais a situação do inadimplente.
Outra oportunidade para a utilização segura dos recursos é a antecipação de parcelas de empréstimo. Para quem estiver próximo de encerrar, a contribuição total do valor restante ajudará a reduzir também as taxas de juros e até mesmo a quantia em aberto.
Há ainda a possibilidade de investir através de ações seguras, como a poupança, onde o benefício ficará guardado e de fácil acesso para uso em caso de emergência. Já para quem tiver uma quantia em caixa, é possível aplicar em serviços como o tesouro direto ou demais ações do mercado.
De modo geral, é importante sanar as dívidas e posteriormente resguardar os investimentos até que se tenha uma maior estabilidade econômica.