Quais os riscos de fazer prova de vida do INSS pela internet?

Segurados do INSS devem ficar atentos aos riscos da prova de vida digital. Com a pandemia do novo coronavírus, o Instituto Nacional do Seguro Social passou a adotar pela digitalização dos seus serviços. A iniciativa objetiva priorizar a segurança da população idosa, considerada grupo de risco pela covid-19. Abaixo, entenda como proteger seus dados ao realizar o procedimento online.

Quais os riscos de fazer prova de vida do INSS pela internet? (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Quais os riscos de fazer prova de vida do INSS pela internet? (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A prova de vida do INSS funciona como uma atividade obrigatória onde o cidadão, contemplado por pensões ou aposentadoria, deve atestar anualmente que está vivo e tendo acesso aos benefícios.

Normalmente sua realização é feita de modo presencial, sob a apresentação de um documento com foto em qualquer agencia bancária. Porém, agora é possível fazer a correção online.

Prova de vida digital

Desde 2020, o INSS vem testando a digitalização da prova de vida. O procedimento virtual vem funcionando por meio do serviço de reconhecimento facial, ofertado no aplicativo do Meu INSS.

Para poder fazer a renovação, o cidadão deve se conectar no aplicativo, através do recebimento de um SMS enviado pelo INSS. Na mensagem há um código de autorização para que a prova de vida seja realizada.

Ao se conectar na plataforma, basta seguir o passo a passo apresentado na tela e apontar a câmera do celular para o rosto de modo que a leitura seja concluída.

Quais os riscos da prova de vida digital?

De um modo geral, as possibilidades de danos pela prova de vida virtual são mínimas. No entanto, o INSS reforça que o cidadão só clique nos links de SMS enviados por meio de seus portais oficiais.

Há inúmeras páginas e mensagens faltas, enviadas por whatsapp, solicitando que a população se cadastre em ferramentas fakes para fazer o procedimento. Todos os links são faltos e tem como objetivo roubar os dados do segurado e usar para atividade ilegais.

Isso significa dizer que, exceto pelos meios de comunicação exclusivamente do INSS, o cidadão não deve fornecer seus documentos para qualquer outro portal. Em caso ainda de fraudes, o órgão solicita que entre em contato e se necessário acione a polícia para iniciar uma investigação.

Para mais informações sobre a prova de vida do INSS, acesse nossa página previdenciária exclusiva.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.