Governadores defendem auxílio emergencial de R$ 600 com mesmos critérios de 2020

Governadores solicitam acréscimo de renda pelo auxílio emergencial. Diante do atual contexto pelo novo coronavírus, representantes de 16 estados nacionais enviaram uma carta para o Congresso solicitando que o governo federal aumente o valor do coronavoucher para R$ 600. Atualmente, o benefício terá um teto de R$ 375 ofertado por quatro meses.

Governadores defendem auxílio emergencial de R$ 600 com mesmos critérios de 2020 (Imagem: Google)
Governadores defendem auxílio emergencial de R$ 600 com mesmos critérios de 2020 (Imagem: Google)

O novo auxílio emergencial está prestes a ser liberado, mas ainda há uma luta para aumentar o valor de sua mensalidade. Os governadores estão solicitando que o presidente Jair Bolsonaro reavalie o orçamento do projeto, mantendo a mensalidade de R$ 600 ofertada em 2020.

De acordo com eles, o valor é necessário para a manutenção de milhares de famílias.

“Temos o cenário dramático de quase 300 mil vidas perdidas. Diariamente, vemos recorde de mortes, lotação de leitos hospitalares, ameaça de falta de medicamentos e esgotamento das equipes de saúde. O calendário nacional de vacinação e a obtenção de novas doses de imunizantes contra a Covid-19 estão mais lentas do que as respostas que precisamos para reverter esse quadro. Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial“, destacam os governadores, na nota.

“Por isso, solicitamos ao Congresso Nacional que disponibilize os recursos necessários para o Auxílio Emergencial em níveis que superem os valores noticiados de R$ 150,00, R$ 250,00 e R$ 375,00″, dizem, na nota. “Neste momento, defendemos auxílio emergencial de R$ 600,00, com os mesmos critérios de acesso de 2020“, completam.

Reajuste orçamentário

Para que a medida seja implementada, o legislativo deveria ampliar o limite de R$ 44 bilhões destinado ao programa em 2021. O valor já foi acordado por meio da aprovação a PEC emergencial e não apresenta possibilidades de revisão.

Mesmo cientes da necessidade de edição da MP, os representantes reforçam que é obrigação do governo federal manter os direitos básicos da população em um momento de crise como este.

Logo à frente precisaremos voltar a uma trajetória de ajustamento fiscal que compatibilize os necessários programas sociais com um financiamento responsável dos mesmos“, destacam.

Entre os políticos que assinaram a carta, está João Doria, de São Paulo; Welligton Dias, do Piauí; e Ratinho Junior, do Paraná.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Doutoranda e mestra em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a coordenação de edição dos Portais da Grid Mídia e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas socias e economia popular. Iniciou sua trajetória no FDR há 7 anos, ainda como redatora, desde então foi se qualificando e crescendo dentro do grupo. Entre as suas atividades, é responsável pela gestão do time de redação, coordenação da edição e analista de dados.