ESTES investimentos são isentos do Imposto de Renda; mas será que valem a pena?

Pontos-chave
  • As modalidades podem ser escolhidas de acordo com o perfil de investidor;
  • Algumas opções oferecem mais risco;
  • A rentabilidade pode variar conforme a opção de investimento.

No mercado de investimentos, algumas modalidades de aplicações possuem desconto de Imposto de Renda. Com isso, a rentabilidade poderá ser menor. Para evitar este problema, descubra sete opções de investimentos que são isentos do Imposto de Renda.

Estes investimentos são isentos do Imposto de Renda; mas será que valem a pena?
Estes investimentos são isentos do Imposto de Renda; mas será que valem a pena? (Imagem: Gerd Altmann/Pixabay)

Antes de realizar algum investimento, muitos avaliam se determinada modalidade possui cobrança de impostos. Dependendo dos valores cobrados pela Receita Federal de Imposto de Renda sobre os valores, a rentabilidade do investimento pode ter redução considerável.

Para quem está em busca de diversificar as aplicações, os investidores podem encontrar algumas opções que não pagam Imposto de Renda. Descubra sete investimentos isentos do imposto:

Letra de Crédito Imobiliário – LCI

Este investimento de renda fixa privada é emitido por instituições financeiras para obter recursos do mercado, de forma a oferecer capital para o setor imobiliário.

Esta modalidade funciona por meio do empréstimo de dinheiro por um determinado tempo. Em troca, o investimento será corrigido por uma taxa de juros. A retorno é acordado no momento da compra do título.

Letra de Crédito Agronegócio – LCA

A LCA também é uma letra de crédito, assim como a LCI. Já neste caso, o foco são as operações do agronegócio. A quantia é destinada para, principalmente, empréstimos a produtores rurais que buscam comprar insumos e maquinários.

As duas opções não possuem grande diferença. Para decidir pela melhor modalidade, vale considerar o prazo de vencimento adequado aos objetivos e o rendimento.

Certificado de Recebíveis do Agronegócio – CRA

O CRA são investimentos emitidos por securitizadoras — instituições que transformam dívidas em títulos lastreáveis. Diferentemente das Letras de Crédito, os CRAs não possuem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Dessa forma, são mais arriscados. Por outro lado, podem ter rendimentos maiores. Para evitar problemas, vale investigar o histórico da empresa na qual está investindo.

Certificado de Recebíveis Imobiliários – CRI

O CRA possui semelhança com o CRA, mas com a diferença do segmento de investimento. Esta modalidade possui investimento no ramo imobiliário. O CRA ainda pode ter um valor inicial à maioria dos CRIs.

Estes dois Certificados são investimentos de médio e longo prazo e com pouca liquidez. Sendo assim, vale esperar o prazo de vencimento estipulado para ter melhor rendimento.

O investidor deve analisar as características de cada aplicação antes de iniciar o investimento

Debêntures incentivadas

Os debêntures são títulos comercializados por empresa de capital aberto ou fechado que buscam recursos para os respectivos negócios. Pelo fato de que a quantia arrecada possuem a finalidade de financiar projetos de infraestrutura, não há cobrança de IR e IOF.

Fundos imobiliários

Os fundos imobiliários possibilitam investir em imóveis e papeis imobiliários de forma indireta. Esta modalidade possibilita aplicar no mercado imobiliário sem a necessidade de comprar um imóvel. Ao adquirir cotas, há recebimento de parte do lucro dos aluguéis.

Vale ressaltar que quando se vende a cota em um fundo imobiliário pode haver a necessidade de recolhimento de tributo. Esta hipótese acontece se a venda gerar ganho — ou seja, se receber mais dinheiro para sair do fundo do que gastou para entrar.

Ganho com venda de ações até R$ 20 mil

Caso o investidor negocie até R$ 20 mil por mês em ações, a quantia ganha com as negociações é isenta de Imposto de Renda. Caso tenha venda acima do limite de R$ 20 mil, tudo o que ganhar — valor líquido — estará sujeito à alíquota de 15% de IR.

As ações têm maior indicação para quem tem perfil de investidor moderado ou agressivo. Esta opção pode apresentar melhor rendimento. Vale ressaltar que est mercado possui mais complexidade de atuação.

Vale a pena aplicar em investimentos isentos do Imposto de Renda?

Dependendo da alíquota de IR cobrada em diversos investimentos, o rendimento pode ser inviável. Para escolher a melhor, o investidor deve considerar alguns pontos como o prazo de aplicação e o perfil de investidor.

Investimentos sem IR podem ser mais vantajosos para quem pretende aplicar no curto prazo, pois a alíquota de Imposto de Renda sobre outros investimentos é maior no início da aplicação.

Alguns investimentos com isenção do tributo podem ser melhores para quem possui perfil mais consumidor. Independentemente da escolha, o investidor deve estar atento a todos os fatores antes de aplicar.

Vale destacar que, apesar de haver as modalidades que não precisam pagar o IR, as movimentações das aplicações devem ser informadas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) dos contribuintes não isentos.

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Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.