O governo federal pretende aplicar uma série de mudanças no programa social Bolsa Família ainda neste ano. Umas dizem respeito à quantidade de beneficiários, outras sobre a inserção de novas regras, que poderão até aumentar o valor do benefício para algumas famílias, a depender de uma série de fatores.
Estamos falando, por exemplo, do auxílio creche. A ideia do governo é oferecer R$ 250 mensais para o pagamento da mensalidade em creches privadas particulares, comunitárias, confessionais, beneficentes ou filantrópicas que ofertem educação infantil, em tempo parcial ou integral.
Outra iniciativa diz respeito aos estudantes. Eles podem receber diferentes bonificações mensais de acordo com seu rendimento escolar. Serão pagos R$ 200, em parcela única, de bonificação escolar para os melhores alunos.
Para os alunos que se destacarem em atividades esportivas, haverá bolsa mensal de R$ 100, mais um prêmio anual de R$ 1 mil. O mesmo funciona para alunos que se destacarem em projetos de iniciação científica: bolsa mensal de R$ 100, mais um prêmio anual de R$ 1 mil.
Vale destacar porém, que os benefícios estudantis não são cumulativos. Ou seja, a criança que receber bonificação pelo esporte, não pode acumular o prêmio da iniciativa científica, mesmo que se destaque.
Deve-se criar ainda o Benefício Primeira Infância, destinado às famílias com crianças com idade entre zero e 36 meses incompletos, no valor de R$ 96 por criança.
O Benefício Variável será destinado às famílias com gestantes ou pessoas com idade entre 3 e 21 anos incompletos, no valor de R$ 48 por pessoa.
Por último, o Benefício Cidadania será destinado a todas as famílias do programa Bolsa Família, no valor mínimo de R$ 10 por integrante. Cuja renda familiar mensal per capita, calculada após o acréscimo dos benefícios anteriores, seja igual ou inferior a R$ 92.
Além das novidades mencionadas acima, o governo federal não esconde a vontade de aumentar o número de beneficiários do programa. O valor médio oferecido aos atuais beneficiários também deve mudar, passando de R$ 190 a R$ 200.
A forma de pagamento das parcelas já mudou: a partir deste ano é realizada através do aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal.