- Entenda quem fica de fora do novo auxílio emergencial;
- Saiba o que muda no benefício deste ano;
- Brasil ultrapassa marca de 250 mil mortes por Covid-19.
A lista de beneficiários do novo auxílio emergencial irá reduzir drasticamente após o pente fino realizado pelo governo federal. Fraudes e pagamentos indevidos referentes às primeiras parcelas do benefício serão dos afuniladores desta lista. O pente fino é uma indicação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo o TCU, a cada mês, 1 milhão de pessoas que recebem o auxílio morrem, conseguem emprego com carteira assinada, ou passam a receber algum benefício do governo. Como: seguro desemprego ou aposentadoria – condições que os elimina da lista de beneficiários aptos para receber a prorrogação do auxílio.
Também de acordo com o órgão, cerca de 8 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial em 2020 estão cortadas da lista do benefício deste ano por não se enquadrar nos requisitos impostos na medida provisória.
Os relatórios de acompanhamento do TCU falam ainda “que o auxílio emergencial foi tempestivo e alcançou os trabalhadores sem renda formal, porém, com um alto índice de pagamentos indevidos que resultaram em gasto de recursos públicos acima do necessário”.
O órgão divulgou ainda que governo gastou R$ 54,6 bilhões com pagamentos indevidos do auxílio em 2020. Este valor poderia ter sido usado para o pagamento de três parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 300 para 60 milhões de pessoas.
Mais sobre o auxílio emergencial
Para ter direito às parcelas que estão previstas para os meses de março, abril, maio e junho, o governo recomenda que os possíveis beneficiários estejam com as inscrições no Cadastro Único (CadÚnico) devidamente atualizadas. Quem mudou de endereço residencial, por exemplo, deve atualizar a informação.
A atualização deve ser feita no Centro de Referência de Assistência Social da sua região. Em tempos de pandemia do novo coronavírus, a recomendação é de que as pessoas usem obrigatoriamente máscaras de proteção individual e respeitem o distanciamento social de, no mínimo, um metro e meio.
A previsão é, para este ano, as parcelas sejam de R$ 250 – valor mais baixo que a menor parcela oferecida no ano passado, que foi de R$ 300. Outro ponto em relação ao valor das parcelas também seria alterado: as mulheres solteiras chefes de família deixariam de ganhar dobrado. Ou seja, ganharão o mesmo valor que todos os beneficiários.
A forma de pagamento seguirá a mesma de 2020: através do aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal. A plataforma é gratuita para os sistemas operacionais Android e iOs e tem sido usada também para pagamento das parcelas do programa social Bolsa Família e do seguro DPVAT.
Para acessá-la, é preciso realizar login com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e criar uma senha de seis dígitos. A palavra chave é pessoal a intransferível.
O cronograma de pagamento ainda não foi divulgado pelo Ministério da Cidadania, visto que não houve aprovação da prorrogação até o momento.
Porém, já é possível ter a ideia de que ele será diferenciado do ano passado, uma vez que, em 2020, o calendário foi regido pela data de solicitação do benefício, que não acontecerá neste ano.
A expectativa é que a aprovação ou não do benefício seja decidida até, no máximo, a primeira semana de março, para que o dinheiro comece a rodar. Caso contrário, o auxílio emergencial ficará para os meses de abril, maio, junho e julho.
Outros serviços oferecidos pelo aplicativo Caixa Tem: realização de transferências, saque sem cartão, acesso a saldo e extratos, pagamentos, compras na maquininha e pela internet, entre outros.
Covid-19 no Brasil
Nesta quarta-feira (24), o Brasil ultrapassou a marca de 250 mil mortes pelo novo coronavírus. Foram 1.390 novos óbitos registrados apenas na quarta, totalizando 250.036 no país.
Vale lembrar que o registro do primeiro óbito por Covid-19 no Brasil ocorreu em 12 de março. Ao completar 100 dias, o número de mortes pela doença chegou a 50 mil.