Mais 2 milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca, contra o novo coronavírus, chegaram ao Brasil. As doses partiram da Índia e passarão por breves análises antes da distribuição. As doses precisam passar por conferência de temperatura e integridade para serem aplicadas. Se tudo estiver certo, a distribuição tem início na quarta-feira (24).
“A iniciativa de importar mais doses é parte de uma estratégia paralela à produção de vacinas no Brasil, com o objetivo de aumentar a oferta de imunizantes frente ao quadro epidemiológico da covid-19 no país”, explicou o Ministério da Saúde.
O governo federal estabeleceu uma lista de prioridades que inclui 77,2 milhões de brasileiros na fila da vacina:
- Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
- Pessoas com deficiência institucionalizadas;
- Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas de 80 anos ou mais;
- Pessoas de 75 a 79 anos;
- Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
- Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
- Pessoas de 70 a 74 anos;
- Pessoas de 65 a 69 anos;
- Pessoas de 60 a 64 anos;
- Comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente grave;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);
- Trabalhadores da educação do Ensino Superior;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças Armadas;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
- Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
- Trabalhadores de transporte aéreo;
- Trabalhadores de transporte aquaviário;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores portuários;
- Trabalhadores industriais.
A chegada de novas doses da vacina é um alívio, visto que diversas capitais brasileiras estavam com as campanhas de vacinação temporariamente suspensas por falta das mesmas.
Muitas capitais conseguiram acesso às segundas doses, mas faltava muita gente para ainda ser imunizado com a primeira.
De acordo com o Ministério da Saúde, há uma previsão de distribuição de mais de 230,7 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 até o final do mês de julho.
“Totalizaremos até 31 de julho quase 231 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, ou seja, o suficiente para dar mais tranquilidade de proteção à população contra essa doença”, assegurou o ministro Eduardo Pazuello.