O Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defende o pagamento do auxílio emergencial permanente. Este seria destinado aos brasileiros em situação de pobreza e extrema pobreza, e que não possuem renda fixa.
De acordo com Lira, o auxílio emergencial permanente será maior que o que é pago, atualmente, aos beneficiários do Bolsa Família.
Isso porque, as famílias do programa de assistência social recebem hoje, em média, R$ 190, por esse motivo, vivem na clandestinidade para que não seja retirado do programa.
Sendo assim, caso seja aprovado o pagamento do auxílio emergencial permanente, os brasileiros que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica e que ficaram desprotegidos após o fim do auxílio emergencial em dezembro de 2020, receberão mais de R$ 200.
É importante lembrar que esse grupo também vem sofrendo com a segunda onda da pandemia der Covid-19 e seus impactos na economia. Principalmente com a retomada das medidas de restrições sociais.
O deputado afirma que muitos desses beneficiários trabalham de forma informal, para que não perca o direito ao pagamento do Bolsa Família. Dessa maneira, nunca arrumam um emprego formal e preferem viver dessa maneira.
Para o pagamento de uma nova rodada do auxílio o país não poderá contar com o orçamento previsto para 2021. Isso porque, segundo Lira, o orçamento já está com 96% comprometido. Sendo assim, os prefeitos e governadores serão obrigados a cumprir o mínimo constitucional.
Segundo alguns parlamentares, o valor previsto para o pagamento será de R$ 250 que serão destinados às famílias durante os meses de março, abril e maio, podendo ser prorrogado para junho. Esse novo auxílio deve ser pago a cerca de 40 milhões de brasileiros.
Diante disso, a estimativa é que 33 milhões de brasileiros, além de 14 milhões de beneficiários do programa Bolsa Família, sejam selecionados para receber o auxílio emergencial permanente de 2021.
Para receber o novo benefício será necessário realizar uma nova inscrição, sendo que o Ministério da Cidadania irá fazer uma nova seleção dos beneficiários, a partir dos dados informados e dos bancos de dados disponíveis para o cruzamento.
Mesmo com o projeto em andamento nenhum critério de seleção foi divulgado, porém, o que já se sabe é que o pagamento dobrado destinado as famílias monoparentais e chefiadas por mulheres não será mais concedida.