As Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo (ETECs) retornaram as aulas na quinta-feira (18). Para que a volta às atividades presenciais pudesse acontecer, foi emitido um protocolo de segurança que deve ser obrigatoriamente cumprido pelas instituições de ensino. Entre as medidas, está a redução no número de alunos.
Apenas 35% dos estudantes matriculados puderam retornar. O restante terá o primeiro semestre do ano letivo no sistema à distância.
Sendo assim, pode-se chamar de ensino híbrido, quando são oferecidas aulas em duas modalidades: presenciais e remotas.
De acordo com o governo estadual, 164 escolas técnicas abriram suas portas. No dia 22 de fevereiro, outras instituições de ensino também poderão retornar às atividades.
A diretora do Grupo de Supervisão Educacional da Cetec, Sabrina Rodero Ferreira Gomes, informou que uma pesquisa realizada com cerca de 95 mil estudantes mostrou que 72,4% do grupo deseja voltar presencialmente às escolas.
“As Etecs devem oferecer, preferencialmente, aulas práticas e neste momento os alunos concluintes terão prioridade, mas os demais também podem ser contemplados, de acordo com o planejamento feito pelas equipes escolares”, explicou Sabrina.
Como isso funciona a volta às aulas nas ETECs?
Para que todos os alunos pudessem ser atendidos, a Etec Prof. Pedro Leme Brisolla Sobrinho, que fica em Ipaussu, dividiu as turmas em três grupos, de tal forma que um terço de cada sala possa assistir as aulas presencialmente em dias diferentes.
“Nós estamos confiantes, seguindo os protocolos rigorosamente para transmitir segurança a professores, alunos e funcionários”, diz o diretor José Valdir Viol.
A Etec Professor Fausto Mazzola, de Avaré, preferiu realizar uma divisão semanal, com base na sugestão dos professores.
“Eles virão para ter aulas práticas e farão as aulas online no Laboratório de Informática para otimizar o tempo”, conta o diretor da unidade, Manoel Ferreira Junior.
As Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) irão retomar as aulas presenciais no dia 1º de março, também seguindo os protocolos de segurança exigidos pelo governo estadual.
Haverá a limitação, porém, de voltar apenas as instituições de ensino superior que estiverem localizadas na fase amarela do Plano São Paulo.
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