O seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) não será cobrado neste ano. A definição é do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Ainda não houve decisão sobre o pagamento do próximo ano.
A razão pela qual o seguro não será cobrado neste ano é a suficiência de recursos em caixa para a operação deste ano. Esses recursos são de valores pagos em anos anteriores e que não foram utilizados.
No ano passado, o valor do DPVAT foi reduzido em 68% para carros, passando para R$ 5,23, e de 86% para motos, chegando a R$ 12,30.
Do valor arrecadado pelo pagamento do seguro obrigatório:
- 50% são destinados ao pagamento das indenizações;
- 45% vão para o Ministério da Saúde (pagamento do atendimento médico de vítimas);
- 5% vão para programas de prevenção de acidentes.
Vale lembrar que o DPVAT cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistências médica e suplementares (DAMS) por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o país.
Neste ano, a nova responsável pelo seguro é a Caixa Econômica Federal, que já comunicou a intenção de pagar o benefício através do mesmo aplicativo usado para crédito do auxílio emergencial, o Caixa Tem.
A plataforma é gratuita para os sistemas operacionais Android e iOs e tem sido usada também para pagamento das parcelas do programa social Bolsa Família.
Além de realizar o pagamento dos benefícios, o Caixa Tem proporciona a possibilidade de realizar transferências, fazer saque sem cartão, acessar o saldo e extrato, realizar pagamentos, comprar na maquininha, comprar pela internet, entre outros.
Para acessá-lo, é preciso fazer login com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e uma senha numérica de seis dígitos, criada na hora. A senha é pessoal e intransferível. Não pode ser compartilhada com terceiros ou desconhecidos para evitar fraudes.
“Além de ser projetado para redes 2G e áreas com conexões de internet lentas ou instáveis, nosso app também funciona em praticamente todos os tipos de telefone Android, novo ou antigo”, diz a Caixa na divulgação da plataforma.
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