Consigo saber quando meu CPF foi usado para abrir conta ou pedir empréstimo?

O maior vazamento de dados da história do Brasil, também conhecido como megavazamento, preocupa muitas pessoas que querem saber: é possível identificar se meus dados foram usados em alguma ação fraudulenta? Ao todo, 223 milhões de CPF foram expostos.

Consigo saber quando meu CPF foi usado para abrir conta ou pedir empréstimo?
Consigo saber quando meu CPF foi usado para abrir conta ou pedir empréstimo? (Imagem: Reprodução / Google)

Ainda não se sabe a razão do megavazamento, nem o autor do crime. Porém, um site do Banco Central, o Registrato, já permite monitorar quais contas correntes e quais empréstimos estão vinculados ao seu CPF.

Dessa forma, é possível analisar alguma movimentação estranha, que não é de seu conhecimento, para tentar reverter a situação a tempo e não ser ainda mais prejudicado.

Passo a passo para acessar o Registrato

Se o Registrato for acessado pela primeira vez através de um computador, é preciso clicar na opção “Sou Pessoa Física” e começar o credenciamento. Em seguida, fica permitido também acessar o mesmo site através do aplicativo do seu banco. O cadastro resulta no número de um PIN, que deve ser guardado para a próxima etapa.

Ainda que seja feito pelo celular, será preciso voltar novamente ao site do Banco Central para concluir o credenciamento. É nesta ocasião que o número do PIN é solicitado. Essa é a última etapa para formalizar o acesso à página do Registrato.

Dentro do aplicativo, basta consultar a aba “Meus Endividamentos” e “Meus Relacionamentos Financeiros” para conferir tais dados.

Fui fraudado. O que fazer?

Caso o usuário verifique há contar ou empréstimos que não são de seu conhecimento, é indicado uma ligação emergencial à instituição financeira ou ao Banco Central para o problema seja resolvido.

Especificamente para contato com o Banco Central, deve-se realizar uma ligação para o telefone 145, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h (custo de ligação local).

O Banco informa que “devido a medidas para evitar o avanço da Covid-19, o tempo de espera em fila para o atendimento telefônico do BC pode ser maior. Sugerimos que faça contato pela internet.”

Vale destacar que, atualmente, o megavazamento está nas mãos da Polícia Federal, responsável pela investigação do caso.

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