Milhares de brasileiros recorrem ao seguro desemprego como forma de driblar a crise do novo coronavírus. Com a necessidade de isolamento social, muitas empresas precisaram desligar parte de seus funcionários, fazendo com que o número de demissões aumentasse em todo o país. Para este grupo, o governo vem ofertando recursos temporários.
O seguro desemprego nada mais é do que uma espécie de salário custeado pelo governo federal. Ele tem como finalidade permitir com que o trabalhador consiga tempo para se recolocar no mercado e assim dar continuidade a sua jornada.
O período máximo de concessão do seguro pode ser de até 5 meses. Porém há algumas regras em específico para tal definição. Já o tempo mínimo é de 3 meses, normalmente concedido para quem já havia solicitado o pagamento anteriormente.
Como fazer o cálculo do seguro desemprego
Para poder entender o valor e o número das parcelas, o cidadão precisa multiplicar seus salários dos últimos três meses por 0,8, sendo sua renda máxima de R$ 1.686,79. De modo geral, a mensalidade mínima deve ficar em R$ 1.100, atual piso nacional.
Para quem tem um salário entre R$ 1.686,80 e R$ 2.811,60, a multiplicação deve ser feita por 0,5, somados com R$ 1.349,43. Por fim, o último grupo é de pessoas com renda acima de R$2.811,60 que terão uma parcela fixada em R$ 1.911,84.
Definição do número de parcelas
A determinação da quantidade de meses em que o segurado será contemplado é feita com base no seu tempo de atuação no mercado de trabalho. Para quem entrou recentemente, o benefício tende a ser ofertado em três rodadas.
Já para os com um maior histórico de trabalho, tendo ficado na mesma empresa por anos e sem ter solicitado o seguro, a portabilidade é de que as cinco parcelas sejam disponibilizadas. Por fim, as pessoas que tem uma recorrência no pedido do benefício também tende a ser menos favorecidas.
É importante ressaltar que o valor só pode ser novamente ofertado 2 anos após a conclusão de uma demissão sem justa causa. Para mais informações, acesse nossa página exclusiva sobre o seguro desemprego.