Bitcoin tem alta animadora e alcança US$ 44 MIL; veja reação do mercado

Na manhã desta segunda, 8, a criptomoeda Bitcoin chegou na casa dos U$$44 mil. Às 10h40, a moeda digital acumulava uma alta de 13,6%, a U$$44.023,72. Este crescimento tem ligação com um aporte de U$$1,5 bilhão vindo da Tesla, empresa de Elon Musk, o homem mais rico do mundo.

Bitcoin tem alta animadora e alcança US$ 44 MIL; veja reação do mercado
Bitcoin tem alta animadora e alcança US$ 44 MIL; veja reação do mercado (Imagem: Jack Guez AFP)

A Tesla comunicou que futuramente deseja aceitar o bitcoin como forma de pagamento para seus carros elétricos.

Na semana passada, Musk afirmou em um transmissão pela internet, que falta pouco para que o bitcoin seja aceito amplamente entre os investidores.

Os comentários alimentaram o uso da tag “#bitcoin” em seu perfil no Twitter na sexta (29), o que ajudou para elevar o valor da criptomoeda em 14%.

A aposta de investidores institucionais está contribuindo para a valorização do bitcoin. Entram neste meio a Square, empresa de pagamentos de Jack Dorsey, fundador do Twitter, a Fidelity Investments, a MicroStrategy, entre outras.

Com as emissões de moeda por parte dos governos do mundo inteiro para recuperar suas economias em meio a pandemia do novo coronavírus, a criptomoeda passou a ser encarado como um ativo de proteção e reserva de valor contra a potencial inflação em cenário global.

Uma promessa antiga do PayPal envolvendo o bitcoin finalmente foi cumprida, e a empresa passou a aceitar transações com esta e outras moedas digitais nos Estados Unidos.

O que é bitcoin?

As criptomoedas são ativos da mesma forma que o real, dólar e euro, porém que circulam somente em ambiente virtual. Entre estas moedas, o bitcoin é a mais conhecida, mas existem tantos outros, como Ethereum, Litecoin e Ripple. Para comprar qualquer uma delas, é necessário abrir uma conta em corretoras especializadas.

Por que seu preço passa por tantas variações

A volatilidade da moeda se dá pela busca por seu valor justo no mercado, pois ainda não existe lastro nem regulamentação por parte de bancos centrais. As operações são registradas através da tecnologia blockchain, que registra todas as quantias transferidas, quem transferiu para quem e qual o valor.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.