Petrobras faz 1º reajuste no valor da gasolina em 2021; veja como será afetado

A partir desta terça-feira (19), a Petrobras vai realizar o primeiro reajuste do ano no preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras. O aumento médio será de R$0,15 por litro, para R$1,98 por litro. Não haverá variação no diesel.

Petrobras faz 1º reajuste no valor da gasolina em 2021; veja como será afetado
Petrobras faz 1º reajuste no valor da gasolina em 2021; veja como será afetado (Imagem: Sérgio Lima/Poder 360)

O preço médio do litro da gasolina no dia 29 de dezembro, quando aconteceu última alta, foi de R$1,84.

Essa alta foi bem recebida no mercado, perante a acusação de importadores de que a estatal estaria represando os preços. O mercado tem medo que o governo intervenha politicamente na estatal para evitar reajustes de combustíveis e uma nova paralisação dos caminhoneiros.

Esse reajuste foi um dos fatores que influenciaram de forma positiva as ações da estatal, e permitiram que eles fechassem com relativa estabilidade nesta segunda-feira (18), na Bolsa.

De acordo com a estatal, os preços que estão sendo praticados tem como base os de paridade de importação e assim, acompanham a variação do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio pra cima e pra baixo.

“No ano de 2020, o preço médio da gasolina comercializada pela Petrobras atingiu mínimo de R$ 0,91 por litro”, informou a estatal.

Reflexo do reajuste na gasolina

Com esse novo reajuste, o preço da gasolina terá novos valores no país, que passará a ser de R$2,05 por litro em Duque de Caxias no Rio de Janeiro.

Já em Manaus será de R$1,92 por litro, de R$1,89 por litro em Ipojuca em Pernambuco, de R$1,95 por litro em São Francisco do Conde na Bahia, de R$2,07 por litro em Barueri em São Paulo, e de R$1,99 por litro em Araucária no Paraná.

A Petrobras informou que a gasolina que é vendida na bomba é diferente do valor cobrado nas refinarias pela Petrobras.

Até chegar ao consumidor final são acrescidos tributos federais e estaduais, cerca de 44% do preço total na bomba, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras (15%).

Além disso, as margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis (12%). A margem da Petrobras é de 29% do preço final.

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