Nesta quarta-feira (6), a Petrobrás informou que vai elevar o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), que é mais conhecido como gás de cozinha, em 6% a partir desta quinta-feira (7). Esse reajuste vai fazer com que o preço praticado seja de R$35,98 por 13 kg nas refinarias.
Por meio de nota, a Petrobras afirmou que desde novembro do ano de 2019 igualou os preços de GLP para os segmentos residenciais e industriais/comerciais, além de informar que o produto é vendido pela empresa às distribuidoras a granel.
“Por sua vez, as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final”, afirmou.
A Petrobras informou ainda que os preços do GLP tem como referência o valor de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento,assim como tem sido influenciado pela taxa de câmbio.
Embora a mudança no valor atinja inicialmente as refinarias, o consumidor final também será impacto devido a aplicação de lucro do fornecedor, frete e demais taxas.
Como foi o aumento do gás de cozinha no ano passado
Em dezembro, a Petrobras já tinha informado o aumento de 5% no gás de cozinha, com isso o preço médio que estava sendo praticado era de R$33,89 por um botijão com 13 kg.
No acumulado do ano, o preço teve uma alta de 21,9%, ou seja, de R$6,08 por botijão.
De acordo com o acompanhamento feito com base em dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana de 25 de outubro de 2020 a 31 de outubro de 2020, 43% do preço ao consumidor final era à parcela da Petrobras e os demais 57% diluíram as parcelas adicionadas ao longo da cadeia até os clientes finais.
“Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento. Esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional, para cima e para baixo”, informou no período.