Réveillon 2021 na praia: Como as cidades do litoral paulista estão se preparando?

Um dos principais destinos dos paulistas no fim de ano são as cidades do litoral, e em um ano atípico em que o medo do crescimento de casos de coronavírus assusta, as prefeituras do litoral pediram ajuda ao governo estadual.

Réveillon 2021 na praia: Como as cidades do litoral paulista estão se preparando?
Réveillon 2021 na praia: Como as cidades do litoral paulista estão se preparando? (Imagem Google)

As prefeituras solicitaram uma ajuda logística para evitar aglomerações e com isso desestimular os turistas a fazer o famoso “bate e volta” na virada do ano. Discretamente, integrantes do governo assumem que irão aplicar medidas de restrição mais duras no Plano São Paulo, a partir do dia 4 de janeiro.

As prefeituras do litoral propuseram uma mobilização da Policia Militar para atuar nas orlas das cidades litorâneas como forma de impedir aglomerações e criar barreiras sanitárias para dificultar a chegada de turistas pontuais à Baixada Santista.

Será feita apenas uma medição de temperatura e não haverá cobrança de comprovante de imóvel na região nem resultado negativo de teste do Covid-19.

“A proposta das prefeituras é criar barreiras sanitárias nos acessos às cidades e o fechamento da orla dia 31”, disse Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional do governo paulista.

A gestão do governador João Doria (PSDB) comunicou no último dia 11 a redução do horário de funcionamento de bares, e a ampliação do horário de operação de lojas e shoppings como medida para tentar conter aglomerações.

Já em 30 de novembro, logo depois as eleições municipais, o governo já havia regredido todo o estado para a fase 3 (amarela) do Plano São Paulo, após constatar alta de casos.

Aglomerações

Eliseu Waldman, professor do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), disse que as pessoas não estão obedecendo as recomendações de distanciamento e que, nas cidades do litoral, a aglomeração vai além das praias.

“O pessoal vai para o barzinho de noite, vai para o mercado”, disse.

A recomendação do Centro de Contingência de Combate a Covid-19, organizado pelo governo Dória é de que as festas de fim de ano tenham no máximo 10 pessoas.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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