Mercado parece positivo para quem deseja adquirir um imóvel. Na última semana, uma reportagem especial do Valor Econômico revelou que o financiamento imobiliário registrou uma alta diante da redução nas taxas de juros e rentabilidade do FGTS. De acordo com especialista no segmento, a previsão é que programas como o Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela estejam animando o setor de construção.
Mesmo sendo um ano de forte crise econômica, o mercado imobiliário está com projeções positivas.
Através do Minha Casa Minha Vida, o número de solicitações de financiamento vem sendo amplificado, o que significa que o ano de 2021 deverá ser de grande movimentação para esse setor.
O principal motivo para tamanho interesse dos brasileiros está relacionado à queda da taxa de juros, e ao fato de que os subsídios do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) estarem aumentando os recursos da caderneta de poupança.
Mesmo com os efeitos negativos do covid, pode-se comprovar que em 2020 não foi registrado um esgotamento da suplementação orçamentária, o que ocorre tradicionalmente todo ano a partir do mês de outubro. Dessa forma, espera-se que a aquisição de imóveis seja ainda mais forte em 2021.
FGTS fomenta financiamentos
O secretário nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Alfredo Eduardo dos Santos, explica que um dos pontos positivos da ligação do FGTS com os programas habitacionais é reduzir as possibilidades de um congelamento nos contratos.
Ele afirma que, mesmo no começo do ano, com a instabilidade do que viria a ser o Casa Verde e Amarela, as construtoras receberam estímulos para atuação tendo em vista que os juros são menores, ou seja, a população fica ainda mais interessada em contratar o serviço.
Ainda de acordo com o secretário, o novo programa, fruto do governo Bolsonaro, deverá fomentar mais o alinhamento pelo FGTS. A ideia é que a população passe a ver o fundo de garantia como uma poupança garantida na compra do imóvel.
É válido ressaltar que no Norte e no Nordeste, onde os juros serão ainda menores, o governo espera uma atuação mais efetiva. Seja por meio de reformas ou aquisição de uma casa, o novo projeto deverá balançar o mercado imobiliário de forma positiva pelos próximos anos.