Nessa quarta-feira, 2, o MEC havia publicado a obrigatoriedade do retorno das aulas presenciais em 2021. Contudo, a pasta decidiu voltar atrás e suspender essa determinação. Saiba agora o que motivou essa decisão e quais as implicações dela.
O dia de ontem já começou com a notícia de que as instituições federais do Brasil deveriam retomar as aulas presenciais já em janeiro de 2021.
Ao menos era o que afirmava o texto assinado pelo Ministro da Educação, Milton Ribeiro, e publicado no D.O.U. mas horas depois essa decisão foi revogada.
Decisão pelo retorno das aulas presenciais
No Diário Oficial da União da última quarta-feira o MEC trouxe a informação de que as universidades federais e particulares deveriam retornar às aulas presenciais a partir de janeiro de 2021.
Estavam excluídas apenas as instituições superiores estaduais. No documento, o ministro Ribeiro também afirma que as instituições deverão seguir os protocolos de biossegurança. E que devem fazer uso de recursos para a complementação dos estudos.
Mudanças quanto ao retorno das aulas presenciais
A notícia não foi bem recebida por um grande grupo da população brasileira. E, no mesmo dia em que o MEC divulgou essa decisão, a pasta voltou atrás.
E acabou revogando o retorno às aulas presenciais a partir de janeiro, o que foi resultado da pressão popular.
O que fez com que o Ministro da Educação viesse a público com a nova decisão da pasta: Não impor o retorno agora e fazer uma consulta pública para ouvir a população.
Para alguns reitores de universidades, essa imposição vai contra a autonomia administrativa que as instituições possuem e que é assegurada pela Constituição Federal.
A decisão de recuar na retomada da educação em sala de aula é algo que nitidamente não é o desejo do ministro.
Pois, na semana passada, ele já havia defendido que as aulas na rede municipal e estadual de ensino deveria ser retomada.
No entanto, essa é uma decisão que compete apenas aos estados e municípios. Já que o contexto de cada cidade precisa ser analisado para checar a viabilidade do retorno.
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