O mais importante índice da B3, bolsa de valores brasileira, operou em alta nesta segunda-feira, 30 e superou novamente o patamar de 111 mil pontos, seguindo o otimismo dos mercados mundiais. Às 14h,37, o Ibovespa subia 1,99% a 111.058 pontos.
O dólar, porém, operou em baixa em foi negociado a R$5,30. O último dia mês de novembro terminou com queda de 1,52%, a 108.893 pontos da Bolsa.
Mas considerando o mês, a Bolsa registrou alta de 15,9% e teve seu melhor novembro desde 1999, quando registrou uma valorização de 17,7%.
Este também foi o melhor resultado mensal desde o mês de março de 2016, ocasião em que a bolsa subiu 16,97%. No acumulado de 2020, o Ibovespa teve queda de 5,84%.
Brasil e exterior
Fora do Brasil, os mercados tiveram reação positiva aos dados esperançosos divulgados pela indústria chinesa a respeito das vacinas contra o coronavírus que podem chegar antes do fim de 2020 e renovam as chances de uma recuperação mais rápida da crise causada pela doença.
Uma pesquisa empresarial revelou que a atividade do setor industrial da China subiu atingindo seu ritmo mais acelerado em uma década no mês de novembro.
Nos Estados Unidos, os gastos com construção cresceram mais do que o aguardado em outubro, em decorrência dos ganhos sólidos no investimento tanto em projetos particulares quanto públicos.
Segundo o Departamento do Comércio, os gastos com construção subiram 1,3% em outubro. Economistas procurados pela Reuters estimavam alta de 0,8% dos gastos com construção no mês de outubro. Quando comparado com o mesmo mês de 2019, é visto um aumento de 3,7%.
Já no Brasil, a ICE (Índice de Confiança Empresarial) da Fundação Getulio Vargas retrocedeu em novembro pelo segundo mês consecutivo.
O IBGE revelou que o Brasil fechou outubro com um total de 13,8 milhões de desempregados, quase 3,6 milhões a mais que o registrado no mês de maio. Isto fez com que a taxa de desemprego batesse uma nova máxima e meio a pandemia, 14,1%.
O país segue preocupado com uma possível segunda onda da Covid-19 e uma diminuição no ritmo de recuperação da economia. As discussões em torno do Orçamento 2021e de medidas de ajuste fiscal para manter as contas públicas estáveis continuam.