Nesta quinta-feira (26), foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), dados que apontam que o país abriu cerca de 394.989 vagas de emprego com carteira assinada no mês de outubro.
Este é o quarto mês seguido que o saldo positivo e esse resultado é o melhor desde 1992, quando o levantamento começou a ser realizado.
Os números do mês são resultado de cerca de 1.548.628 contratações e cerca de 1.153.639 demissões.
Sendo assim, esse total de empregos com carteira no Brasil chegou a 38.638.484, o que representa aumento de 1,03% em relação a setembro.
Neste ano, o balanço ainda é negativo, já que nos dez primeiros meses do ano cerca de 171.139 empregos foram perdidos, em meio à crise causada pela pandemia causada pelo novo coronavírus.
Os dados que o Caged divulgou leva em consideração apenas as vagas com carteira assinada.
Existe uma outra pesquisa, que é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na qual é mais ampla e leva em conta empregos informais.
De acordo com o dado mais recente, o desemprego bateu recorde no país em setembro, com isso cerca de 13 milhões de desocupados e uma taxa de desemprego de cerca de 14%.
Nesta quarta-feira (25), o ministro da economia, Paulo Guedes já tinha adiantado que os números com relação ao emprego seriam positivos.
“Tivemos Caged positivo nos últimos meses e amanhã tem mais. É possível que a gente termine o ano perdendo 200 mil ou 300 mil empregos. Isso é um quarto do que foi perdido na recessão de 2015 e na recessão de 2016″, afirmou.
Estados
As cinco regiões do país apresentaram o resultado positivo no mês de outubro. Os número absolutos mostram que o melhor saldo é do Sudeste, no qual foram criados cerca de 186.884 postos de trabalho.
A região Sul teve saldo positivo de cerca de 92.932 postos. O Nordeste foram cerca de 69.519 empregos formais; o Centro-Oeste, de 25.024; e o Norte, de 20.658.
Dentre os estados, o que mais gerou vagas de emprego foi São Paulo com 119.261 novas vagas, seguido de Minas Gerais, com 42.124, e em terceiro está o Paraná, com 33.008. Sendo assim, nenhum estado terminou o mês com o saldo negativo.
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