Cesta básica mais cara do Brasil foi cotada no sul do país; veja itens e valor

Preço da cesta básica do Sul do país está 5 vezes mais cara que o possível de ser pago com o salário mínimo. Nas últimas semanas, muito tem se falado sobre a elevação de valores no mercado alimentício. Produtos considerados como essenciais na mesa dos brasileiros, passaram a ser comercializados com elevações de preços absurdas, fazendo com que a cesta básica passe a custar aproximadamente R$ 580 em Florianópolis.

Cesta básica mais cara do Brasil foi cotada no sul do país; veja itens e valor (Imagem: Google)
Cesta básica mais cara do Brasil foi cotada no sul do país; veja itens e valor (Imagem: Google)

Com a crise econômica motivada pelo novo coronavírus, fazer feira tem se tornado uma atividade cada vez mais difícil.

De acordo com um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese,  a cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais do país. Sendo os piores preços aplicados em Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Aracaju (SE).

Florianópolis é a região mais afetada

No Sul do país, os produtos ficaram 9,8% mais caros entre os meses de acordo e setembro. Há 30 dias atrás, Florianópolis ocupava o segundo lugar na classificação, mas com o início de um novo mês tornou-se a cidade mais cara para fazer feita. Sua cesta está sendo comercializada por aproximadamente R$ 582.

Já no Nordeste, Salvador ocupa o atual segundo lugar, tendo um reajuste muito similar de 9,7%. Aracaju segue logo após, com um acréscimo de 7,13%.

No que diz respeito aos locais mais baratos, estão as cidades de Campo Grande (1,72%), Natal (0,68%) e Brasília (0,56%).

São Paulo, maior cidade do país, está com uma média de preço de R$ 563, representando uma alta de 4,33%. De acordo com o Dieese, se comparar os números com o ano de 2019 será possível identificar que a capital paulista teve um acréscimo de 18,89% nos preços dos alimentos.

Em todos esses locais a lista de produtos mais caros são a mesma, sendo compostas por arroz, feijão, óleo de soja, carne bovina, banana e leite.

Acréscimo por produtos

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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