Fim do Bolsa Família deverá prejudicar cerca de 13 milhões de brasileiros. O governo federal já informou que o atual projeto só funcionará até o mês de dezembro. Isso porque, o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe estão elaborando uma nova proposta social que, segundo eles, irá abarcar um número maior de pessoas. Até o momento há pautas em andamento, sendo elas: o Renda Brasil e o Renda Cidadã.
O fim do Bolsa Família tem sido por Bolsonaro desde o seu primeiro ano de governo. De acordo com ele, o projeto funciona como uma espécie de “bolsa esmola” por isso defende a reformulação das políticas sociais nacionais.
Desse modo, sua equipe está trabalhando para desenvolver um novo projeto, sob a incerteza de será o Renda Brasil ou o Renda Cidadã.
Renda Brasil e Renda Cidadã em decisão
Inicialmente, a proposta em vigor seria o Renda Brasil. Anunciada no fim de 2019, ela deveria segurar mais de 20 milhões de pessoas que estivessem em situação de vulnerabilidade social.
Mensalmente seriam ofertados valores de R$ 300 para cada cadastrado que poderia apresentar vínculo de emprego por meio do projeto Carteira Verde e Amarela.
A pauta caiu no último mês de setembro, mediante as dificuldades de organizar sua forma de financiamento. Entre as possibilidades elaboradas pelo ministro da economia, Paulo Guedes, estava o congelamento dos salários e pensões do INSS e o fim de programas como o abono salarial e farmácia popular.
Sob forte repressão da imprensa e demais setores, Bolsonaro cancelou o programa informando que até 2022 não se falaria em outra pauta social em seu governo se não o Bolsa Família.
Todavia, dias depois, anunciou a criação do Renda Cidadã que seguiria os mesmos moldes do programa anterior, apenas alterando as formas de custeio.
Até o momento ainda não se decidiu qual projeto passará a ter validade em 2021 ou se o Bolsa Família será mantido. A ideia do governo é segurar tal decisão para o período pós eleitoral, visando atender os interesses políticos contra sua oposição.
Até lá, os cerca de 13 milhões de cadastrados e demais milhões nas filas de aceite seguem aguardando com esperança de dias melhores.