O dólar abriu o dia em alta nesta quinta-feira (15) de olho no mercado internacional. Com as incertezas do pacote de estímulos à economia dos EUA, as bolsas mundiais registraram quedas significativas. Por volta das 9h05, a moeda norte-americana operava em alta de 0,66%, sendo negociado a R$ 5,63.
Steven Mnuchin, secretário do Tesouro, declarou nesta última quarta-feira (14) que será bem difícil chegar a um novo acordo de pacote de estímulos financeiros aos EUA antes das eleições de novembro, visto que republicanos e democratas continuam discordando em algumas questões.
Tal declaração foi dada após Nancy Pelosi, presidente da Câmara, declarar no início desta semana que um pacote proposto pela Casa Branca está significativamente aquém do que é realmente necessário.
Diante desse cenário, junto ao aumento de casos da pandemia na Europa, os índices das bolsas mundiais operavam em queda nesta manhã. Por volta das 7h30, os indicadores apresentavam as seguintes variações:
• Nova York (S&P 500): -1,07%
• Nova York (Dow Jones): -0,97%
• Nova York (Nasdaq): -1,55%
• Frankfurt (DAX 30): -2,16%
• Reino Unido (FTSE 100): -2,24%
• Paris (CAC 40): -2,16%
• Itália (FTSE MIB): +2,44%
• Japão (Nikkei): -0,51%
• Hong Jong (Hang Seng): -2,06%
Cenário nacional
No mercado interno os investidores acompanham a divulgação do índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O indicador teve uma alta de 1,06 no mês de agosto comparado a julho. Foi o quarto mês consecutivo de alta. Na comparação dos últimos 12 meses, houve uma queda de 3,92%.
Última cotação do dólar
Na última sessão desta quarta-feira (14), o dólar encerrou em alta de 0,34%, sendo negociado a R$ 5,59.