Funcionamento do Bolsa Família diminuí em 10% a desigualdade social entre 2001 e 2015

Bolsa Família segue sendo o responsável por reduzir o índice extrema de pobreza no Brasil. Considerado o principal programa social nacional, o BF está em pauta no governo federal sob a possibilidade de cancelamento. A ideia da atual gestão é desenvolver um novo projeto para os brasileiros de baixa renda, mas é preciso ficar atento as políticas públicas internas ofertadas atualmente. Abaixo, saiba como o atual programa erradica a pobreza.  

Funcionamento do Bolsa Família diminuí em 10% a desigualdade social entre 2001 e 2015 (Imagem: Google)
Funcionamento do Bolsa Família diminuí em 10% a desigualdade social entre 2001 e 2015 (Imagem: Google)

Pesquisas mostram que o Bolsa Família diminui em 10% o índice de desigualdade social em todo o território nacional.

Posto em funcionamento no governo Lula, o programa beneficia mais de 13 milhões de famílias que possuem uma renda per capita inferior há R$ 400. Além de oferecer recursos mensais, ele também abarca uma série de outras políticas públicas. 

Pesquisadores da área de sociologia afirmam que o atual modelo do projeto deve ser visto como mais que uma política financeira, uma vez que para que o valor seja recebido pelo cidadão ele deve cumprir uma série de normas.

A participação de crianças e adolescentes nas escolas com uma frequência de 85% está entre as ações de maior destaque do programa. 

Além disso, ele também se integra ao SUS. Obrigando os segurados a terem os exames médicos atualizados frequentemente. Crianças precisam ter as carteiras de vacina em dia, gestantes ganham o acesso completo ao pré-natal, tudo isso através das normas de recebimento do Bolsa Família.  

Desse modo, defende-se a existência de um programa social que faça mais do que liberar recursos, mas que forneça condições mínimas de igualdade entre os mais pobres e mais favorecidos.

Trata-se de uma política pública de inclusão de um grupo sacrificado em espaços e realidades não possíveis de serem alcançadas se não fossem segurados pelo projeto.  

Afirmações de conforto no projeto não são viáveis  

O sociólogo Floriano Pesaro, reforça que a ideia de que o segurado do Bolsa Família não tem o interesse em sair do programa e arrumar um emprego é inviável.

Ele reforça que, apesar dos benefícios ofertados, a quantia é insuficiente para garantir questões básicas de melhoria de vida. Dessa forma, a principal crítica ao programa não se sustenta.  

Quanto maior era a família, maior era a chance de entrar no programa, pois era a renda da família dividida pelo número de familiares que importava. No entanto, mesmo considerando a renda per capita, o recurso dado nunca foi relevante a ponto de animar alguém a fazer mais um filho por conta disso. Esse raciocínio nunca foi, de fato, comprovado”, explica Pesaro. 

Entre na comunidade do FDR e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.