Nesta quinta-feira (8), a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia divulgou que o país registrou 466.255 pedidos de seguro desemprego no mês de setembro.
De acordo com a secretaria, o número é cerca de 10,6% a menos do que o que foi registrado no mesmo mês de 2019, quando foram abertas 521.572 solicitações do benefício.
Apesar disso, o acumulado do ano aumentou. Entre janeiro e setembro de 2020 foram feitos 5.451.312 pedidos.
Esse número é cerca de 5,7% maior se comparado com o ano de 2019, em que foram solicitados 5.157.026 pedidos.
Um dos fatores que foram identificados como responsáveis pelo aumento das solicitações foi a pandemia. Desde o início da crise, em março até o mês de setembro, foram cerca de 4.399.599 pedidos.
Neste mesmo período no ano de 2019, foram solicitados cerca de 4.020.046, ou seja, uma alta de 9,44%.
No mês de setembro, o setor que mais registrou alta foi o de serviços que concentrou 42,7% do total com 198.979 pedidos.
Este é o setor que mais tem sofrido com os efeitos da pandemia e das medidas de distanciamento social, apesar de ser o que mais emprega no país.
Cerca de 59,9% dos pedidos foram feitos por homens e 40,1% por mulheres. Um terço destes trabalhadores que fizeram a solicitação estão na faixa de 30 a 39 anos, cerca de 33,5% e 59,4% possuem ensino médio completo.
Seguro desemprego
O seguro é pago para os trabalhadores que foram demitidos sem justa causa, desde que estivessem atuando com carteira de trabalho assinada.
O valor a ser pago continuará levando em consideração a média dos salários dos últimos 3 meses anteriores da dispensa do trabalhador.
Os pescadores artesanais, empregados domésticos e o trabalhador resgatado, podem receber até 1 salário mínimo, ou seja, R$1.045.
A parcela é liberada após 30 dias da requisição ou saque da parcela anterior. O trabalhador pode acompanhar a situação de sua parcela por meio dos canais: App CAIXA Trabalhador, Serviço de Atendimento ao Cidadão, pelo 0800 726 0207, ou pelo site http://trabalho.gov.br/seguro-desemprego.
Durante a pandemia, uma das soluções é requerer o seguro desemprego por meio do portal do governo. Fazendo um cadastro para acessar o serviço, informando o CPF, nome, telefone e e-mail.