Mercado de trabalho parece voltar a reagir pós crise da pandemia. Na última semana, o Infojobs, considerado uma das maiores plataformas de emprego do país, divulgou um balanço onde mostra que as contratações voltaram a subir durante os últimos meses.
De acordo com os números, o Brasil teve uma queda de 35,9% no total de vagas, porém passou a retomar o ritmo apresentando expectativas positivas para 2021.
Com a chegada do novo coronavírus, muitas empresas fecharam suas portas ou reduziram consideravelmente o número de funcionários para conseguir manter seus negócios.
Desse modo, o desemprego passou a crescer, tendo em vista que o número de vagas anunciadas caiu em mais de 13 mil oportunidades.
De acordo com o InfoJobs, apenas no mês de junho o país voltou a apresentar indícios de crescimento. Em comparação com maio, houve uma abertura de cerca de 36% novas oportunidades, registrando cerca de 18.292 novas chances de contratação.
Já em julho, o número subiu para 24 mil oportunidades e em agosto foram registradas novas 29.497 vagas. Desse modo, pode-se perceber um crescimento de quase 36%, pois somando o total de empregos ofertados registrou-se 307,4 mil contratações.
Porém, em comparação com o ano passado, o número ainda é inferior. Somente entre abriu e maio houve uma queda de 64% e 66,9% nas vagas. Em junho e julho, a redução foi de 40% e 28,4%.
Somente no mês de março, o número de vagas caiu para 28.865, 17% menor que o mesmo período de 2019. De acordo com o InfoJobs a grande maioria das novas contratações foram relacionadas a área de saúde.
Ao todo, a plataforma contém uma média de 400 mil novos candidatos por mês, registrando cerca de 20 milhões de visitas mensais e mais de 37 milhões de candidatos registrados. Já no quantitativo de empresas, atualmente há aproximadamente 18 mil parceiras.
Para os próximos meses, espera-se que os números se mantenham em evolução tendo em vista que o período mais crítico da pandemia já foi ultrapassado.
Porém, com o adiamento da MP que permite a suspensão de contratos até dezembro, o crescimento de empregos no país será atrasado.