O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, declarou na última quinta-feira (17) que aproximadamente 11 mil empregados aceitaram planos de demissão e deixarão a companhia ainda em 2020 ou no próximo ano.
O número representa cerca de 1/4 (um quarto) do quadro de funcionários da petroleira e, é superior à marca prevista de 10 mil funcionários demitidos anunciados por Castello Branco, em julho deste ano.
A Petrobras informou um novo recorde mundial de regaseificação, devido ao sucesso do teste de operação no terminal de gás natural liquefeito (GNL) da Baía de Guanabara (TB-BGUA), no Rio de Janeiro. Foram vazados instantaneamente 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural.
Toda a operação de ampliação da capacidade operacional do TR-BGUA de 20 para 30 milhões de metros cúbicos por dia foi acompanhada por uma empresa certificada, seguindo as exigências determinadas pelas autoridades competentes.
Manifestações #PetrobrasFica
Petroleiros organizaram uma manifestação na última quinta-feira (17) contra a venda de refinarias da Petrobras. Organizada pelo Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-Bahia) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), a mobilização ocorreu em frente à Refinaria Landulpho Alves (RLAM) a segunda maior do Brasil, em São Francisco do Conde (BA).
A unidade localizada na Bahia foi incluída no plano de desinvestimento da petroleira e tem o processo de venda mais avançado, tendo recebido uma oferta da Mubadala Investment Company em julho deste ano.
A manifestação faz parte da campanha #PetrobrasFica, liderada pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras, lançada em maio no Congresso Nacional.
Supremo Tribunal Federal
Os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, levaram um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) impedindo que a Petrobras vendesse de imediato suas refinarias sem o aval do Congresso.
O julgamento começou na última sexta-feira (18) e se encerra nesta sexta (25). Os ministros Marco Aurélio Mello, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski já votaram a favor de impedir a venda imediata. Oito ministros ainda precisam se manifestar.
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