Para este ano, o mercado financeiro prevê uma queda de 5,31% no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Segundo pesquisa Focus do Banco Central, essa projeção era de 5,28% no último dia de agosto. O tombo aconteceu depois de nove semanas consecutivas de melhora.
As dificuldades nas operações que envolvem investimentos financeiros tem trazido queda para o PIB. Todo o universo de compra e venda de ativos financeiros, tais como valores mobiliários, mercadorias e câmbio tem tido baixa e prejudicado a situação econômica do Brasil. Já em relação a 2021, a estimativa não sofreu alteração. A previsão ainda é de alta de 3,50%.
A pesquisa que indica as alterações nas estimativas é realizada com 100 instituições financeiras e divulgada pelo Banco Central. Na atual situação em que o País se encontra, os economistas da área também voltam suas atenções para as discussões em torno do Orçamento do próximo ano e da reforma administrativa.
Além do PIB, as instituições financeiras consultadas pela pesquisa também alteraram a projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Esse índice mede a inflação, que foi de 1,77% para 1,78%.
Já a previsão para a cotação do dólar foi mantida. Isso em relação ao número da semana passada, que foi de R$ 5,25. A taxa Selic em 2% também não foi alterada.
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado. O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia, com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.
Brasil entra em recessão após queda drástica no PIB do 2º trimestre
o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que o PIB do Brasil sofreu uma queda histórica de 9,7% no segundo trimestre, quando comparado aos três primeiros meses do ano em decorrência da pandemia do coronavírus.
Diante disso, a economia brasileira esta oficialmente em recessão técnica, que é caracterizada por dois trimestres consecutivos de encolhimento do nível de atividade.
Esta é a queda mais acentuada desde que o IBGE começou a calcular o PIB trimestral no ano de 1996.