O Renda Brasil, novo programa assistencial do governo de Jair Bolsonaro, vai atender cerca de 8 milhões de pessoas a mais do que são atendidas pelo Bolsa Família. Além disso, o valor do benefício vai aumentar e passar de R$190 para cerca de R$250 até R$300.
Desde que assumiu o governo, a equipe econômica e a área social estão trabalhando na criação de um novo programa para a realização de transferência de renda, visando criar uma marca do governo atual.
Essa ideia ganhou ainda mais força depois que o auxílio emergencial foi pago para 66 milhões de brasileiros, neste período de pandemia do novo coronavírus.
Atualmente, cerca de 14,2 milhões de famílias recebem o Bolsa Família, porém cerca de 95% delas estão recebendo o auxílio emergencial, desde o mês de abril.
A ideia é que, após o fim do auxílio, os beneficiários do Bolsa sejam contemplados com o novo programa, junto com mais 8 milhões de pessoas o que deve totalizar 2,5 milhões de famílias.
O Bolsa Família tem como linha de corte para a concessão do benefício a situação de cada uma das famílias. A classificação é feita dividindo as famílias em extrema pobreza, que recebem até R$89 por pessoa e pobreza recebendo até R$178 por pessoa.
O novo programa, Renda Brasil, deve elevar essa linha de corte para R$100, para as famílias de extrema pobreza e de R$250 para pobreza.
Além disso, o programa deve criar um bônus para as famílias com os filhos que passarem de ano e tiverem um bom desempenho escolar.
Sendo assim, será dado o prêmio para cada família no final do ano. As que possuírem jovens fazendo cursos profissionalizantes também receberão um bônus. Aqueles beneficiários que têm filho pequeno também vão ganhar mais.
O Bolsa Família já dá um benefício para a mãe com filho recém-nascido, de zero até os seis meses, mas a ideia do Renda Brasil é estender esse benefício para crianças com até 3 anos. Para que os pais usem esse voucher para matricular os filhos em creches particulares.