Auxílio emergencial: Bolsonaro deve aprovar novas parcelas de R$250 pagas até dezembro

O presidente da república, Jair Bolsonaro, anunciou em coletiva realizada ontem, quarta-feira (19), que planeja prorrogar o auxílio emergencial até o fim do ano. O Ministro da Economia afirma que o valor poder ser de R$ 200, mas integrantes da área política tentam R$ 300.

Auxílio emergencial: Bolsonaro deve aprovar novas parcelas de R$250 pagas até dezembro
Auxílio emergencial: Bolsonaro deve aprovar novas parcelas de R$250 pagas até dezembro (Imagem: Montagem/FDR)

Bolsonaro, presidente do Brasil, planeja prorrogar o auxílio emergencial até o fim de 2020, porém o valor pago de R$ 600 deve ser reduzidos nos próximos quatro meses de acordo com o que vem sendo discutido entre as equipes econômicas do presidente.

De acordo com que afirma Paulo Guedes, Ministro da Economia, é possível pagar R$ 200, mas integrantes da área política querem convencer Bolsonaro a pagar R$ 300. Na coletiva de imprensa o presidente disse que acredita que dá pra chegar ao meio termo.

Dessa maneira, a expectativa é que o valor pago nas próximas parcelas do auxílio emergencial seja de R$ 250. Essa medida está desagradando muitos líderes de partidos que querem que continue sendo pago os R$ 600.

O presidente afirmou que não tem como continuar pagando esse valor, pois o país iria se endividar ainda mais. Segundo ele, criar endividamento faz com que o país perca credibilidade.

A expectativa é que a decisão sobre a prorrogação do auxílio emergencial seja anunciada ainda esta semana.

O que reafirma que o valor a ser definido seja de R$ 250 é o Renda Brasil, o novo programa previsto para ser lançado em 2021 deve pagar salário em torno disso.

Renda Brasil e auxílio emergencial

O Renda Brasil é o programa social elaborado pelo governo de Bolsonaro para substituir o Bolsa Família, e deve começar a ser pago em janeiro. Dessa maneira, o auxílio emergencial seria substituído pelo novo programa.

O Renda Brasil vai unificar os programas Bolsa Família, abono salarial, seguro-defeso e o salário família pagando um valor superior ao pago no programa anterior.

Porém, esse pagamento dará um custo mensal de R$ 50 bilhões, ou seja, 17 vezes mais que o que é gasto com o Bolsa Família. Segundo economistas esse valor é considerado insustentável para os cofres públicos.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.