Banco digital voltado ao público LGBTI+ abre cadastro para novos correntistas

Políticas públicas no mercado financeiro. Nessa semana, o banco digital Pride Bank informou que está recebendo novos clientes para atuarem em suas operações. A marca, desenvolvida neste ano, tem como propósito oferecer serviços bancários com foco no público LGBTI+. Inicialmente, vivenciou um período de testes, mas agora está pronta para cadastrar novos usuários 

Banco digital voltado ao público LGBTI+ abre cadastro para novos correntistas (Imagem: Reprodução - Google)
Banco digital voltado ao público LGBTI+ abre cadastro para novos correntistas (Imagem: Reprodução – Google)

O Pride Bank foi formulado como um banco digital para o público LGBTI+. Todos os seus serviços, transações, cadastros e mais são feitos por meio de um aplicativo, disponível na versão IOS e Android.

Nele, os clientes conseguem fazer pagamentos, solicitar cartões e realizar transferências sem precisar se vincular a uma grande instituição bancária.  

Após passar pelo período beta (fase de testes), está pronto para receber todos os interessados. Para poder se cadastrar é só instalar a plataforma no celular e preencher o formulário de acesso.

Nesse caso, será necessário repassar dados de identificação pessoal, endereço, entre outras coisas. Depois basta confirmar e aguardar a aprovação.  

Cartões digitais 

O banco digital, entre seus serviços, está fornecendo cartões de crédito para os primeiros clientes. Para quem vai abrir uma conta agora, haverá uma lista de espera até que as movimentações sejam liberadas.  

As operações do cartão de crédito dos priders serão feitas por meio da bandeira mastercad e permitirá que os usuários utilizem seus nomes sociais, evitando constrangimentos para transexuais e travestis, por exemplo. 

CEO da instituição financeira, Márcio Orlandi, celebrou a nova fase e garantiu que o investimento trará muitos benefícios para esse grupo.  

“Durante o período de testes, aprendemos muito para deixar a plataforma objetiva e funcional. Esse tempo foi fundamental para recebermos feedbacks tanto da equipe, quanto dos Priders, que foram, mais uma vez, grandes parceiros e nos ajudaram muito a melhorar nossos serviços. Todos entenderam que precisávamos errar para poder acertar”, declarou. 

Há ainda novas atualizações que deverão ser instauradas em breve, como empréstimos pessoais e financiamentos. 

Recursos deverão ser doados 

Outro ponto importante da marca é que 5% de sua arrecadação total deverá ser destinada para ONG’s, coletivos e iniciativas LGBTI+.

Outros 5% passarão a ser aplicados em atividades de entretenimento e esportes da comunidade. Até o momento, a marca já ajudou as seguintes causas: Casa Arouchianos, Fundo Elas, a Família Stronger e a ONG Eternamento SOU.

 

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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